Para oferecer uma referência ao consumidor, o Procon estadual de São Paulo, em parceria com os Procons Municipais, fez um levantamento dos preços de materiais escolares. A coleta, realizada entre os dias 5 e 7 de janeiro, pelo Núcleo Regional do Procon-SP em Santos, envolveu 147 itens de diferentes marcas e modelos.
Ao todo, foram visitados oito estabelecimentos comerciais dos municípios de Santos, São Vicente, Praia Grande e Guarujá. Do total de produtos pesquisados, 55% apresentaram diferença de preço abaixo de 50%, 39% tiveram diferença de preço entre 50% e 100% e 6% variaram acima de 100%. A maior diferença encontrada foi de 155,81%, no Ecolápis Max Sextavado, sem borracha, da Faber Castell.
A loja Jambo apresentou a maior quantidade de produtos com preço menor: 36 itens entre os 121 pesquisados que estavam disponíveis.
Na capital
Na cidade de São Paulo, do total de produtos pesquisados, 36% apresentaram diferença de preço abaixo de 50%, 47% tiveram diferença de preço entre 50% e 100% e 17% variaram acima de 100%. A maior diferença encontrada foi de 192,31%, na régua plástica, 30 cm, Colors, da marca Acrimet.
De acordo com a Lei nº 12.886 de 26/11/2013, não pode ser incluso na lista, materiais de uso coletivo ou taxas para suprir despesas com água, luz e telefone. A escola também não pode exigir que os pais comprem o material no próprio estabelecimento nem determinar marcas e locais de compra. Veja mais detalhes na cartilha da Fundação Procon-SP, disponível no site.
O Procon-SP orienta que o consumidor sempre pesquise antes de comprar, considerando, além do preço, as vantagens entre as marca e modelos disponíveis no mercado.
