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Nese/Unisanta aponta inflação de 1,67chr37 em Santos

09/02/2015
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) para a cidade de Santos, no mês de janeiro apresentou inflação de 1,67%, índice bem elevado devido ao reajuste de tarifas de água e energia elétrica, IPTU e mensalidades escolares com forte impacto no índice do mês.
 
Em termos de grupos o de maior impacto, ou seja, o que mais pesou no índice foi a educação seguido da habitação e transportes.
 
Em termos de perspectivas para o ano é que tenhamos ainda inflação elevada provavelmente a maior dos últimos anos, mas medidas contracionistas foram adotadas com elevação de impostos diretos e indiretos, bem como elevação das taxas de juros que ainda podem sofrer novos ajustes ao longo do ano dependendo do comportamento da inflação podem ter nova elevação.
 
De forma específica, é feita a seguir análise detalhada por grupo, das principais variações apuradas:
 
 Grupo Habitação: Foi apurada inflação de 1,55%, no mês. O aumento relativo a serviços de utilidade publica, da ordem de 5,6% devido ao aumento de água, energia e IPTU. Os artigos de limpeza tiveram reajuste de 2,8% sendo que a lã de aço teve reajuste de 8,6%, as utilidades domésticas também contribuíram com aumento de 1,8%.
 
 Grupo Alimentação: Apresentou deflação de 0,77%, devido principalmente aos produtos in-natura que apresentaram inflação de 1,76% sendo destaques as verduras com 5,26% seguido dos tubérculos com 5,15% e por último os legumes com aumento médio de 2,6%. A alimentação fora do domicilio continua em elevação e no mês teve reajuste de 2,23%.
 
 Grupo Transportes: Constatou-se inflação de 1,72% no grupo, tendo por motivação os aumentos do álcool 1,86%, diesel 1,36%, bateria 3,6% e estacionamento 11,3%. No sub-grupo transporte coletivo constatou-se evolução de 2,46% devido aumento de tarifas de metro e ônibus.
 
 Grupo Despesas Pessoais: Houve inflação de 0,68% verificando-se os seguintes aumentos por item: cigarro 6,98%, refrigerantes 2,46%, chopp 10,3%, jornal 20,1% e livros não escolares 25,5%.
 
 Grupo Saúde: Foi apurada pequena inflação de 0,12% devido ao aumento no preço dos serviços laboratoriais em 2,73%, lentes de contato 5,67%.
 
 Grupo Vestuário: Apresentou deflação de -1,42%, tendo por principal motivador a queda de preços dos calçados em média 5,4% e joias e bijuterias com redução de 6,9%.
 
 Grupo Educação: Um dos destaques na geração da inflação com aumento nas mensalidades escolares em 11,2% e o material escolar com elevação de 4,8%.