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O ser mãe

02/05/2015
Uma coisa é fato: mãe todo mundo tem (ou teve) e, pequeno ou marmanjo, é por ela que se grita na hora do sufoco. Este apelo instintivo à figura materna faz parte desta delicada, intrincada e extremamente intensa relação mãe e filho, que nos acompanha por toda a existência. 

Quem é mãe sabe, existe vida antes e depois da maternidade. Nada mais será como antes depois do nascimento do filho. As prioridades mudam, o sono altera, aumentam as preocupações e se experimenta alegrias e emoções inimagináveis até então. Porém, a experiência de cada mulher é única, pessoal e incomparável. Com ou sem marido, biológica ou adotiva, será sempre uma mãe, sem diferenças.

O desejo de ser mãe em algum momento chega a quase todas as mulheres, mas a decisão depende muito da realidade e dos valores de cada uma. Para ser mãe, não se requer título nem experiência, tampouco é uma escolha que chega com um manual de instrução. Viver é fazer escolhas e nossas escolhas acabam por pautar a nossa história pessoal. Por isso, ter um filho é uma responsabilidade e um compromisso, uma decisão que deve ser meditada com tranquilidade, confiança e sinceridade.
 
O maior coração do mundo
Dizem que coração de mãe não tem tamanho. O que realmente faz sentido, analisando a dedicação que a mulher tem e os malabarismos que faz no dia a dia para amparar a prole e tocar a vida pra frente, sempre com a atenção no bem-estar da família. 

O que pode acontecer é uma afinidade maior com um filho em relação aos demais, o que não deve ser confundido com intensidade de amor. O instinto natural de proteção também prevalece nesta relação. Muitas vezes, a mãe, achando que determinado filho é mais frágil, acaba dispensando maior cuidado em relação a ele.

Por isso, na hora de distribuir amor, vale o conselho dos especialistas em comportamento humano: Nem a escassez nem o excesso, para que a evolução, em todas as fases do crescimento, não fique comprometida.