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10 fatores fundamentais para crianças e jovens aprenderem educação financeira

14/05/2015
A educação financeira já é realidade em diversas escolas brasileiras. Isso, pelo menos, é o que aponta dados da DSOP Educação Financeira. Para 2015, a empresa implantou seu programa de educação financeira em mais de 1500 escolas públicas e particulares, em quase todos os estados brasileiros, com a utilização de seus materiais didáticos e metodologia própria de ensino. Isso sem contar muitas outras que utilizam os materiais paradidáticos.
 
E os resultados dessas ações estão sendo surpreendentes, com jovens mudando consideravelmente sua relação com o dinheiro e, principalmente, com o consumo consciente. Para dar sustentabilidade a esses conteúdos, a DSOP desenvolveu conteúdos inovadores, no qual são englobados todos os ciclos escolares, desde o ensino infantil até o fim do ensino médio.
 
"Os números são muito positivos, demonstrando um crescimento constante, principalmente, em escolas privadas, que observam o programa também como um diferencial mercadológico", conta o presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos.
 
O Programa DSOP de Educação Financeira nas Escolas se diferencia pela abordagem do assunto (amplia o enfoque estritamente matemático, geralmente dado ao assunto, para uma abordagem comportamental, que trabalha, simultaneamente, capacidades cognitivas, afetivas e sociais, respeitando as potencialidades e expectativas de aprendizagem de cada faixa etária) e porque oferece cursos de capacitação a professores; palestras e outras atividades a alunos, pais e comunidade no entorno da escola.
 
"Nós acreditamos que, para que a educação financeira seja realmente efetiva, é preciso que todos que participam do processo entendam sobre o tema, por isso, vamos muito além da simples abordagem dos alunos: colocamos toda a comunidade no processo", explica Domingos.
 
As escolas e prefeituras que adotam ao Programa estão se antecipando à Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef) e à Lei 171/09, que tramita no Senado, sobre a obrigatoriedade da educação financeira em escolas das redes pública e privada de ensino.
 
Veja alguns fatores que motivam a inserção da educação financeira nas escolas:
– O crescimento e o desenvolvimento de uma sociedade dependem também de educar financeiramente os cidadãos, ensiná-los a controlar seus recursos e respeitar seu orçamento;
– Crianças e jovens são foco de intenso marketing publicitário, sem que limites sejam estabelecidos, problemas como consumismo excessivo podem ocorrer;
– Pessoas educadas financeiramente tem maior possibilidade de crescimento profissional e pessoal, pois, ficam menos expostas a crises criadas por problemas financeiros;
– Mais do que instruir sobre como administrar seus bens, a educação financeira promove uma mudança de comportamento e de velhos hábitos com relação ao uso do dinheiro;
– Para mudar a situação dos endividados, somente com educação financeira, que deve ser ensinada, especialmente, nas escolas (do Ensino Infantil ao Médio), pois o que as crianças e jovens aprendem no colégio levam para dentro de casa, contaminando os pais e familiares com esses princípios;
– Tem-se muita informação sobre macroeconomia; no entanto, quando se trata de microeconomia, pouco se sabe;
– Um dos postos-chaves é a questão de poupar. Guardar dinheiro é a prática que permite a realização dos sonhos, que é outro tema que não recebe a importância que merece;
– A educação financeira dialoga diretamente com os conteúdos das disciplinas formais ensinadas nas escolas;
– Com a linguagem adequada para cada faixa etária, é possível mostrar às crianças e jovens como lidar com as finanças do dia a dia, se planejar, poupar para os sonhos e conquistar a independência financeira;
– As escolas que adotaram a educação financeira em currículo relatam não apenas benefícios para os alunos, como nos pais e professores;
– Há também os benefícios para a própria escola, que, além de se destacar no mercado por oferecer um ensino diferenciado, pode ter a inadimplência reduzida ao estender o ensinamento para os pais.