Geral

Mercado de cosméticos e beleza dribla efeitos da crise

28/07/2015
Enquanto ouve-se falar bastante em crise, um setor da economia vem quebrando paradigmas e mostrando que é possível sim lucrar até em momentos não tão bons para o país. É o setor de beleza e cosméticos, que cresceu 11% em 2014, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec).
 
O Brasil é o terceiro maior mercado de beleza (atrás de EUA e Japão) e representa 9,4% do mercado consumidor do mundo. A baixada santista acompanha esse crescimento. O número de produtores subiu 17% nas nove cidades, segundo dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-SP). 
 
Para a consultora de beleza Vera Roque o cenário é animador. “Cuidar da beleza é um hábito indispensável para qualquer mulher e essa preocupação vai muito além da vaidade. Se arrumar, se cuidar e se vestir bem é básico no mercado de trabalho hoje em dia”. 
 
O setor de cosméticos é um dos mais promissores do país. Enquanto muitos segmentos fecham as portas, em um ano, a Baixada Santista ganhou 164 novos locais que vendem desde produtos de higiene pessoal, passando por cosméticos e chegando aos artigos de perfumaria. “É o momento de apostar nesse setor e não ter medo. Temos exemplos de consultoras independentes que estão crescendo profissionamente nesse período, ajudando na renda familiar e, em alguns casos, até mesmo sustentando a família”.
 
E o mercado continua aberto e em plena expansão. Existem 300 mil consultoras de beleza Mary Kay no Brasil. Muitas delas encaram essa como sua principal atividade profissional, e pensam em plano de carreira. “Para ser uma consultora de beleza completa, a pessoa tem que ter produto a pronta entrega. Isso porque a gente preza o atendimento de excelência. E ainda tem muito espaço no mercado para quem está disposto a trabalhar da maneira correta. Essa é uma oportunidade que a crise dificilmente atinge”, finaliza Vera.