Clara Monforte

chr34Cozinhar era uma estratégia de infiltração socialchr34, diz Raul Lemos

16/01/2016
Com 1m92 e 105 quilos, alegre, extrovertido e carismático a não mais poder, RAUL LEMOS ficou conhecido nacionalmente depois da bem-sucedida participação no “Masterchef”, no horário nobre da Band. Publicitário formado pela universidade Mackenzie, com passagem pelas maiores agências de comunicação do país, ele é considerado por muitos o “Campeão Moral” do programa que o deixou em segundo lugar. Nesta entrevista, fala sobre os bastidores da atração, planos para o futuro, como virou “Youtuber” y otras cositas más.
 
Você acredita que ter levado para o “Masterchef” a ginga do santista fez a diferença? 
Ser caiçara dá uma tranquilidade a mais. É aquela coisa de andar de bermuda, prezar pelo conforto. A praia é democrática e isso dá um olhar diferente, deixa as pessoas com a mente mais aberta. Não costumo me desestruturar com facilidade e, no programa, tinha aquela coisa de representar algum lugar. Cheguei como “o cozinheiro santista” que tinha alguma habilidade. O diferencial era que, em vez de pensar em carnes, pensava em frutos do mar.
 
De onde vem o gosto por cozinhar?
Na minha casa todo mundo cozinha. Talvez venha da casa da minha avó, onde as pessoas chegavam e “se viravam”, para não incomodar ninguém. Como eu era um universitário sem “grana”, cozinhar era uma estratégia de infiltração social. Não tinha dinheiro para a cerveja no final de semana, mas convidava o pessoal para comer em casa.
 
Muitos até hoje consideram você o “campeão moral” da segunda edição do programa. O que tem a dizer sobre isso?
Eu me considero o “campeão moral”, mas não achei injusta a vitória da Izabel (Alvares, campeã da segunda edição), até porque isso estava no regulamento. Ouvi coisas dos jurados que não continuaram no discurso da final. Todos saíram, até a campeã saiu (e voltou em uma prova de repescagem), só eu não fui eliminado. Durante o andamento do programa, bastava ver a minha evolução. Entrei com 0,5 e saí com 9,5. Mas Deus escreve certo por linhas tortas. Talvez se eu tivesse ganhado o programa, não estaria famoso até agora.
 
Por que a segunda edição do “Masterchef” teve mais repercussão que a primeira?
Porque o público da TV aberta não conhecia o formato. Além disso, a presença e a importância da internet em 2014 mudou completamente de um ano para outro. Acredito até que a terceira temporada não terá tanta visibilidade, porque agora vão procurar nos novos participantes características que lembrem os da segunda temporada, o “novo Raul”, a “nova Izabel”…
 
E o “Noiz Moscada”, como surgiu a ideia de criá-lo?
O canal é meu, da Aritana, Gustavo e do Fernando (outros participantes do “Masterchef”). Queremos fazer culinária com a chancela de entretenimento, enquanto a gente cozinha, só fala besteira. Começou despretensioso, mas queremos que aquela pessoa que quer fazer um bolo de chocolate, por exemplo, lembre da gente. Gostei de ser “Youtuber”, quero ser o cara que salva a receita! 
 
Como são os chefs com a câmera desligada? E a Ana Paula Padrão?
Os chefs não podem ter contato para não ter favoritismo. Mas a Padrão é supersolícita, conversava nos bastidores. Quando acabou o programa, ela ficou ainda mais próxima.
 
Você teve uma relação muito próxima com o Fernando, um participante que foi “tachado” como o vilão do programa. A edição pesa?
A edição acentua características. O Fernando teve dois pitis e focaram nisso. Não dei brecha para que isso acontecesse. Tentei ser educado e agradável em todos os microambientes sociais do programa, que envolvem tudo o que não aparece no programa, como produtores e câmeras. O que pesou para o Fernando foi ouvir as dicas e não as seguir, justamente pelo medo de não fazer como sabia e a receita desandar, mas isso foi interpretado como arrogância. Eu já pensava diferente: se você me fala para fazer desse jeito, quem sou eu para não fazer?


Dose Certa

Orlando Tavares convida para o tradicional Bloco Raparigas do Último Gole, dia 31, às 14h, no restaurante “Último Gole”.
 
No mesmo dia, das 12h às 17h, na areia do canal 3, a 21ª edição do Carnaval Liberal, com associados das barracas dos médicos, advogados, engenheiros e dentistas, ao som de Marquinhos Percussão e Banda. Camisetas na Associação dos Médicos, mediante doação de leite em pó . 
 
Almoço Beneficente do LAM, domingo, das 13h às 17h, no bar New Village. Promoção da ala jovem da entidade, liderada por Patricia Ribeiro Barbato e Marcelo Simões Pereira. 
 
1ª Etapa do VI Circuito Santista de Vela Oceânica, do Inter, sábado, com largada às 13h, homenageando os 470 anos de Santos. Apoio: Iate Clube de Santos e Projeto Navega São Paulo. 
 
Organizador de eventos, Fernando Silva estará “Olhos nos Olhos” com a colunista da página para um interessante bate-papo, nesta quarta, às 21h, no “Programa JB” – Santa Cecília TV.


POPSTAR
David Bowie era o máximo e foi um artista que não tinha medo de ousar. Quando surgiu, ninguém sabia se era homem ou mulher. Era, na verdade, uma entidade, que usava batom mas era casado com mulher e com pele branca,  fazia canções influenciadas por negros. Foi dele o primeiro show assistido por Madonna, que a deve ter inspirado e a todos que quebraram padrões. Fez de tudo, do rock ao pop, do soul ao techno, do jazz até… menos o sertanejo atual!  Com o “Blackstar”, álbum mais recente lançado por uma estrela do mesmo porte, Bowie parecia se despedir. Mas estrelas não morrem, dão o seu recado e partem para iluminar outras galáxias.
 
2016 SATÍRICO...
O povo não está pra brincadeira, mesmo!! Na festa de réveillon do Museu da República, em Brasília, foram projetadas nos telões imagens de absoluta falta de decoro que surpreenderam até os mais ousados.  Sátiras de Dilma Rousseff,  e trechos, sem o áudio, de vídeos com o humorista Gustavo Mendes interpretando a presidente … imagens de  Eduardo Cunha  sendo alvejado com dólares falsos durante uma entrevista e outras coisas mais. Num restaurante, em Angra dos Reis, Julio Camargo foi xingado dos piores palavrões e teve que sair de fininho. E a revolta vai por aí afora … Vamos ver no que vai dar!

PREÇO DAS METAS ALCANÇADAS
Sêneca escreveu, “um navio que sabe onde vai, qualquer vento é favorável”. Isso remete à necessidade de se estabelecer metas e o segredo para que sejam cumpridas é fazer a pergunta: o quanto se está disposto a lutar para que o objetivo se torne realidade? Quer um amor verdadeiro, uma profissão mais próspera, ter paz de espírito, conquistar um corpo saudável? Para chegar á conquista é preciso perceber o que há de desafio por trás dos objetivos. Persistência e fé são imprescindíveis, pois, não existe, apenas, o presente de Deus. Existe, sim, uma palavra que, aliada a esses sentimentos, leva ao resultado positivo: merecimento!

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