Destinos no Exterior

O legado dos colonizadores na América Latina

13/02/2016
Se por um lado eles levaram montanhas de ouro e prata extraídos das novas terras, por outro os colonizadores que ocuparam o continente americano séculos atrás deixaram um legado de tesouros urbanos de valor inestimável. No Brasil e em outros países latino-americanos são incontáveis os lugares com as marcas bem preservadas desse passado. Confira alguns deles:
 
Guanajuato – Mexico: No coração de um vale, orgulha-se de abrigar a mina de prata La Valenciana, que foi uma das mais importantes do mundo. O centro histórico, característico emaranhado colonial de becos e ladeiras pontilhados de café ao ar livre, é ideal para quem viaja para se perder na historia.
 
Viejo San Juan – Porto Rico: O centro velho da capital do país fica numa ilhota estreita, ligado à cidade por três pontes. No bairro, cuja primeira ocupação se deu em 1508 e onde ainda hoje a população se aninha nas muralhas espanholas, há uma grande concentração de igrejas, fortes, monumentos, café e restaurantes charmosos.
 
Olinda – Brasil: Além de magníficas igrejas, ruas estreitas e casario colorido, a cidade oferece o mar como pano de fundo. O som do frevo ecoa o ano interior como a trilha sonora ideal para visitar os ateliês de artistas locais.
Granada – Nicarágua: Fundada em 1524, é uma das mais antigas cidades erguidas por espanhóis no novo continente. A beleza arquitetônica remete ao período das grandes navegações e soma-se ao entorno de ambiente com florestas, vulcões, lagos e lagos.
 
São Miguel de Allende – México: Com arquitetura de inspiração barroca e neoclássica, tem no nome duas homenagens: uma prestada ao monge franciscano Juan de San Miguel, que fundou a cidade em 1542; a outra, ao herói da independência, Ignacio Allende, nascido ali, em 1769.
 
Lima – Peru: Quando ordenou a construção de Lima, o conquistador Francisco Pizarro queria que a cidade fosse um monumento ao poder espanhol. Cinco séculos mais tarde, a arquitetura dos colonizadores ainda é viva na capital do país, com destaque para a Plaza Mayor, onde fica a imponente catedral de Lima.
 
Antígua – Guatemala – Apesar dos vários terremotos, a cidade conserva o desenho inicial, de 1543, típico do período colonial. A profusão de igrejas e monastérios evidencia o poder do catolicismo no período e os prédios, construídos para suportar os tremores da terra, exibem estilo único, conhecido como barroco antigueno.
 
Cuenca – Equador: Erguida no alto dos Andes, a cidade alia a riqueza arquitetônica à beleza natural dos arredores. É dali também que sai boa parte dos chamados chapéus-panamá.
 
Cartagena das Índias – Colômbia: Antes um importante porto comercial, Cartagena preserva a memória dos séculos de colonização espanhola, dos ataques de piratas e das disputas territoriais. As cores do vibrante Mercado Bazurto apresentam o cotidiano dos moradores. De lá, a pedida é  bater perna pelos 11 km da muralha, construída no século 18 para defender a cidade e que guarda o centro de Cartagena.
 
Sucre – Bolívia: Muitos a consideram a mais bela cidade boliviana. Local da proclamação da independência e primeiro centro administrativo, guarda em seus prédios brancos a glória de se constituir na capital emocional do pais. Erguida 2.810 acima do nível do mar, é também uma das cidades mais altas da America do Sul.