Sem causa conhecida e de aspecto benigno, a dor do crescimento, como é chamada pelos pediatras, carrega consigo apenas um risco: mascarar outros possíveis problemas de saúde mais graves. Mas ela em si, não é exatamente um problema, muito menos uma doença, como explica a médica Sandra Caires Serrano, coordenadora do Comitê de Dor em Pediatria da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor.
Comum entre os pequenos de 3 a 5 anos, é localizada, em sua maioria, em diferentes regiões da perna, como coxa, pé ou panturrilha. Não tem um tempo de duração determinado – pode levar minutos ou até horas. Também não é fixa em um só ponto, varia entre diversos locais. É mais comum na madrugada ou de manhã – o que explica quando as crianças acordam se queixando de uma dor no local, geralmente tratada com algum analgésico comum e massagem na região afetada. “Porém, além da dor em si, pelo menos até hoje não foi comprovado nenhum outro malefício à criança”, tranquiliza Sandra Serrano.
