Manual do Viajante Mundo Pet

Como transportar seu pet em avião

13/08/2016
Como transportar seu pet em avião | Jornal da Orla
Com um pouco de planejamento é possível ir para qualquer lugar do mundo com conforto e segurança para os animais. O peso do animal e as dimensões da embalagem é que vão definir se ele viaja na cabine, junto com o dono, quando isso é permitido pela companhia aérea, ou no compartimento de carga especial na aeronave.
“Mas não é preciso se preocupar, os compartimentos de carga das aeronaves possuem controle de temperatura e pressão para garantir o conforto dos pets”, explica o especialista em cargas aéreas especiais, Fernando José Oliverio, da Modern Logistics.
Confira que você precisa saber antes de transportar seu pet em avião:
Reserva – No momento de comprar a passagem é preciso informar que pretende viajar com um animal de estimação. Isso porque o espaço para animais vivos nas aeronaves é limitado.
Documentos – Para o exterior, os pets precisam viajar com Certificado Zoossanitário Internacional (CZI), atestados de saúde e vacinação, e os donos devem procurar saber quais são os documentos necessários para ingressar no outro país. As exigências variam de um para outro.
Nos voos domésticos a exigência é a Guia de Trânsito Animal (GTA), além dos certificados de saúde e vacinação em dia, mas gatos e cachorros ficam fora desta regra. Eles deverão estar acompanhados de atestado sanitário emitido por médico veterinário, comprovando a sua saúde e o atendimento às medidas definidas pelos órgãos de saúde pública, com destaque para a vacina contra a raiva.
Caixa de transporte – Uma das dicas é acostumar o animal na caixa de transporte escolhida, deixando-o lá dentro um curto período de tempo por dia, aumentando gradativamente. “Isso deve ser feito com 10 ou 15 dias antes do embarque, se possível”, orienta o especialista.
Enjoos – “Para evitar enjoos, ofereça apenas alimentos leves, 3 ou 4 horas antes da viagem. A bordo, nos casos de animais na cabine, evite alimentar o pet. Dê apenas água pouco antes da decolagem”, indica. Segundo ele, sedativos não são recomendados, tampouco viagem com animais que acabaram de ter filhotes ou que eventualmente estejam prenhes.