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Página virada: e, agora, o que vem por aí?

01/09/2016
As expectativas se confirmaram e, às 13h35 desta quarta-feira (31), por 61 votos a 20, o Senado decretou o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). O presidente interino, Michel Temer (PMDB), assumiu como efetivo, até 2018, em rápida solenidade e em seguida embarcou para a reunião do G20, na China. 
 
O novo governo, no entanto, é cercado de desconfianças, seja pela capacidade de realizar o ajuste fiscal que o país precisa ou pelas denúncias de corrupção envolvendo vários de seus integrantes. 
 
O que vem pela frente só Deus sabe.
 
No impeachment de Dilma, a vitória foi de Cunha e de outros investigados
Com o afastamento definitivo de Dilma Rousseff (PT), os grandes vencedores foram os políticos ameaçados de ser cassados, como o deputado federal afastado Eduardo Cunha (PMDB). O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, atendeu um pedido feito por senadores do PT e, numa decisão inusitada, separou a condenação prevista em lei para casos de impeachment: Dilma perdeu o cargo, mas não os direitos políticos-em 1992, Fernando Collor foi cassado e ficou inelegível por oito anos.
 
Mais do que um prêmio de consolação a Dilma, na prática, a decisão abre um precendente, pois pode ser aplicada a diversos deputados e senadores investigados na Operação Lava Jato. 
 
A coisa foi tão descarada que o próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) achou a decisão “estranha”.

Senador Beto

Beto Mansur é campeão. Depois de ser destaque no impeachment de Dilma na Câmara e na posse do presidente interino Michel Temer, ele deu um jeitinho de aparecer, também, no processo de impeachment no Senado. De repente, lá estava ele, Beto Mansur, em pé, atrás do presidente do Senado, Renan Calheiros, e do presidente do STF, Ricardo Lewandowski. O fato é: se tem foto da vitória, lá está ele… Beto Mansur!
 
O amigo do Michel
Aliás, Beto, amigo do “Michel”, integrará o seleto grupo de nove políticos que vão para a China representar o Brasil na Cúpula do G20, grupo das 20 maiores economias do mundo. Além de três ministros e do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), apenas quatro deputados federais fazem parte da comitiva.