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Desafio dos eleitos

08/10/2016
Encerrado o processo eleitoral – apenas Guarujá terá segundo turno na região -, é fundamental que os prefeitos eleitos tenham consciência da gravidade da crise nacional e iniciem um planejamento para governar com seriedade, austeridade, e, principalmente com respeito ao cidadão que paga um dos impostos mais altos do mundo sem a contrapartida que merece. 
 
A vida está dura para todos, mas está ainda mais difícil para os 12 milhões de trabalhadores desempregados em razão da maior crise da história do país. O resultado desta tragédia social se reflete nas cidades, no dia a dia das pessoas. Aos governantes não basta ficar culpando as administrações petistas, cuja irresponsabilidade jogou o país à beira do abismo; é preciso encontrar soluções que passam pelo início da recuperação da economia.
 
Governar não é fácil, ainda mais em um período de vacas magras. Mas a crise também pode gerar oportunidades e mostrar caminhos para o futuro. A missão dos novos prefeitos, portanto, será de grande relevância para a reconstrução do país.
 
As urnas deram o seu recado. O Brasil está mudando e, definitivamente, não há mais espaço para populismo que foi a marca dos governos petistas e a razão de nossa tragédia. O cidadão quer resultados. Se paga altos impostos, precisa ter a contrapartida de serviços eficientes. E isso só é possível quando um governante administra com seriedade. Que a política do toma lá dá cá seja parte de um passado que não deu certo.
 
 Os prefeitos que entenderem o recado das urnas certamente terão sucesso. O mesmo pode-se dizer dos vereadores, já que o eleitor deixou claro que deseja um novo jeito de se fazer política, com transparência e respeito ao Erário.