Baixada Santista

Mortalidade infantil cai 34chr37 na Baixada Santista

27/10/2016
A mortalidade infantil na Baixada Santista caiu 34,2% nos últimos 15 anos. É o que aponta o mais recente balanço realizado pela Secretaria de Estado da Saúde em parceria com a Fundação Seade.
 
Em 2015, a taxa foi de 14,6 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos. Em 2000, era superior a 22. No ano passado, a região teve 25.219 nascidos vivos e 369 óbitos infantis. A mortalidade infantil é o principal indicador da saúde pública segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).
            
“O indicador que melhor retrata o estado de saúde de um país, estado e município é a mortalidade infantil. E em São Paulo fazemos um acompanhamento todo ano através da Fundação Seade.”, comentou Alckmin. “Se compararmos a taxa do ano passado com o ano de 2014, tivemos uma redução de 6%. Se comparar com o ano 2000, a redução foi de 37%. Já com o ano 1990, que a taxa era de 31,2, a redução foi de 67,5%” 
 
O aprimoramento da assistência ao parto e à gestante, o incentivo ao aleitamento materno, a ampliação do acesso ao pré-natal, a expansão do saneamento básico e a vacinação em massa de crianças pelo SUS (Sistema Único de Saúde) são os principais motivos para a queda na taxa de mortalidade infantil no Estado.
 
“As reduções na taxa de mortalidade que constatamos no Estado e na Baixada são resultado do esforço conjunto pelo poder público. Continuaremos trabalhando para que esses indicadores continuem caindo, por meio do fortalecimento de políticas públicas de saúde que contribuam para a diminuição gradual dos índices de mortalidade infantil”, afirma David Uip, secretário de Estado da Saúde.
 
Panorama estadual
O Estado de São Paulo alcançou a menor taxa de mortalidade infantil da história. Nos últimos 25 anos, a queda na taxa de SP foi de 65,7%. A proporção era de 31,2 mortes a cada mil nascidos vivos, em 1990. 
 
No ano passado, o índice foi de 10,7; em 2000, era de 17 crianças em cada mil, evidenciando redução de 37,1% nos últimos quinze anos. 
 
Os números absolutos mostram que houve queda tanto no número de nascidos vivos quanto na mortalidade, comparando-se os dados atuais aos de quinze anos atrás. Em 2000, 699.374 crianças nasceram vivas e foram registrados 11.869 óbitos infantis, contra 632.407 nascidos vivos e 6.743 mortes, no ano passado. A diminuição é ainda maior tomando-se como referência as estatísticas vitais de 1990, quando houve 653.576 nascidos vivos e 20.384 óbitos de menores de um ano.
 
O Estado de São Paulo tem conseguido reduzir as mortes infantis ano a ano. Em 2014, a taxa havia sido de 11,4 óbitos por mil crianças nascidas vivas. A taxa registrada em São Paulo coloca o Estado entre as áreas de menor risco de morte infantil do Brasil.