TV em Transe

O que 2017 nos reserva

19/01/2017
Em tempos de crise econômica, ninguém se dispõe a ousar muito. Melhor investir com segurança, em formatos já conhecidos – mesmo que não sejam garantia de audiência.
 
O básico – A Globo é o exemplo perfeito disso. Além das básicas novelas e séries, teremos Jô Soares substituído por Pedro Bial que, por sua vez, dá lugar a Thiago Leifert no “Big Brother”. No humor, inspirada pelo sucesso da “Escolinha do Professor Raimundo”, a emissora promete para este ano o arriscado remake de “Os Trapalhões”.
 
Fim-de-semana – No SBT, pelo menos neste início de ano as principais mudanças ocorrem na grade do final de semana. Celso Portiolli passa a ocupar a tarde de sábado após a saída de Raul Gil. No mesmo dia teremos a nova atração do Otávio Mesquita e o reality show “Fábrica de Casamentos”. E para o domingo? Acreditem: vão ressuscitar o “Fantasia”… Coisas do Abravanel.
 
Interrogação – Já a Band, que parece ser a rede mais afetada pela crise, não há simplesmente NADA de novo no front. Claro que vão manter o ótimo “MasterChef”, além de darem uma segunda chance ao “X-Factor”. Mas também vão continuar com as telelágrimas turcas e a terceirização de horários (pra pagar as contas).
 
De cara – A Record começou 2017 com algo inédito: uma série nacional de terror, chamada “Sem Volta”. Porém, não promete grandes voos para o restante da temporada. Mais novelas bíblicas e os mesmos programas de auditório. E pode ser que a Xuxa troque a segunda-feira pelo sábado, já que sua atração solo não decola mesmo.
 
O que esperar? – Da Rede TV! não podemos esperar muita coisa, embora venha tendo alguns acertos no jornalismo. O problema eterno é a linha de shows. Raul Gil deve comandar um programa dominical (ainda não assinou contrato). Comenta-se que o patrão Marcelo Carvalho comandará um outro game show. Se não bastasse isso, o Dr. Rey estará de volta com seu “Dr. Hollywood”. Só falta arrumarem mais alguma maravilha pro João Kleber apresentar…