Notícias

Governo estadual distribui camisinhas para foliões no Carnaval

21/02/2017
A campanha “Na Onda da Prevenção”, do Centro de Referência e Treinamento DST-Aids (CRT-Aids), da Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com a Federação do Comércio do Estado de São Paulo, vai distribuir 150 mil camisinhas durante o feriado de Carnaval. Além da distribuição de preservativos, haverá testes gratuitos rápidos para detecção de aids e distribuição de materiais de campanha de prevenção.

Nos dias 22 e 23, camisinhas serão distribuídas na Estação Brás do Metrô, entre as 9h às 16h, além da realização de 400 testes de aids. No dia 22, a campanha vai estar na Arena Corinthians para aproveitar o público do clássico com o Palmeiras. Serão distribuídas 45 mil camisinhas e exibidos vídeos nos telões antes e no intervalo da partida.

O fechamento da campanha acontece na sexta (24) e sábado (25) de Carnaval, com distribuição de camisinhas e orientações de como prevenir DSTs. A ação se dará no  Sambódromo do Anhembi, durante o desfile das escolas de samba do grupo especial de São Paulo.

Jovens

O foco da campanha é o público jovem. Levantamento do Centro de Referência e Treinamento DST-Aids (CRT-Aids) indica que, embora o número de casos de Aids tenha diminuído,entre jovens gays houve aumento seis vezes maior, nos últimos dez anos.

A taxa anual em 2015 foi de 17,2 em cada 100 mil habitantes, ao passo que, em 2006, essa taxa era de 9,6 por 100 mil habitantes. A maior incidência está no público masculino; o número nos últimos dez anos saltou de 11,5 casos por 100 mil habitantes para 28,4 casos; já entre as mulheres, o número passou de 6,7 para 7,3 casos para o mesmo número de habitantes.

No período, o aumento de positividade do vírus da Aids aumentou 121% entre homens que se relacionam com homens, e para 28% entre heterossexuais masculinos.

A maior faixa etária de soropositivos está entre os 20 e 24 anos, com 74,9 casos para cada 100 mil habitantes, em 2015. Entre as mulheres, a faixa de maior incidência está entre os 30 e 39 anos, com 13,6 casos por 100 mil habitantes.