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O uso de antialérgicos na rinite

18/03/2017
Ela é causada pela reação a um agente estranho, normalmente ácaro, mas podendo ser fumaça de cigarro, poluição do ambiente ou outras substâncias químicas. No Brasil, não há estudos claro do número de pessoas acometidas pela “febre do feno”, rinite provocada pela presença maciça de pólen no ar, comum no hemisfério norte, durante a primavera.

A pessoa com rinite, também pode expressar asma ou dermatites alérgicas. É uma doença benigna, ou seja, espera-se a auto cura, sem danos maiores à pessoa. Mas é uma condição bastante desgastante, então o tratamento visa prevenir ou reduzir a sintomatologia. Estima-se que entre 25% a 30% da população apresente episódios de rinite alérgica.

Apesar de ter opções terapêuticas vendidas livremente nas farmácias, a atenção médica é indispensável para o bom controle da alergia, principalmente nas grávidas. A escolha dos medicamentos para as gestantes deve ser feita como muito critério. Há medicamentos que devem ser de primeira escolha no primeiro trimestre da gestação pela grande experiência no seu uso, mas evitados no terceiro trimestre devido ao risco de convulsões neonatais. Outro aspecto a ser considerado é que a alergia não afeta nem a gravidez, nem ao feto. Assim, a prioridade é do bebê, a despeito do desconforto que a alergia possa causar à mãe.

Os antialérgicos de venda livre apresentam reações adversas, assim como todos os medicamentos. Duas reações são mais importantes, a de produzir sonolência e secura das mucosas, essa última reação contraindica o uso pelos idosos, por serem mais suscetíveis.

Nos últimos 30 anos, foram criadas substâncias antialérgicas que não apresentam esses efeitos. Desse modo, os antialérgicos são separados em primeira geração (feniraminas e derivados, dimenidrato, prometazina e outros) com mais reações adversas e os de segunda geração, mais seguros (loratadina, cetirizina e outros). Mas todos os antialérgicos, em maior ou menor grau, podem causar arritmias, o que restringe ou exige mais atenção para os cardiopatas. Além disso, os antialérgicos devem ser evitados por pessoas que se utilizam de macrolídeos, opiáceos, imidazólicos, antipsicóticos, antimaláricos ou antienxaquecosos.

Se ainda tiver dúvidas, encaminhe-as para o Centro de Informações sobre Medicamentos (CIM) do curso de Farmácia da Unisantos. O contato pode ser pelo e-mail [email protected] ou por carta endereçada ao CIM, avenida Conselheiro Nébias, 300, 11015-002.