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Perseverando até o fim

10/06/2017

O garoto era encarregado de chegar mais cedo, todos os dias, e acender o antiquado fogão, a fim de aquecer a sala, antes da chegada da professora e dos colegas.

Era uma escola rural e todos os dias o menino atendia à sua obrigação.
Certa manhã, quando chegaram a professora e os meninos, a escola estava em chamas. O garoto foi retirado inconsciente do prédio. Mais morto do que vivo.

De sua cama, ele pôde ouvir o médico dizendo para sua mãe que ele não tinha chances de viver. Morrer seria uma bênção para ele, pois o fogo tinha arrasado toda a parte inferior do seu corpo.
Mas o corajoso menino decidiu que iria viver. Tanto lutou que sobreviveu.

Então, outra vez, ele ouviu o mesmo médico dizendo para sua mãe que ele estava condenado a viver como um inválido. Seus membros inferiores estavam inutilizados.

De novo, o garoto tomou uma decisão: ele voltaria a andar, não importa o que custasse.
Infelizmente, da cintura para baixo, ele não tinha controle motor. As suas pernas finas estavam ali penduradas, inúteis.

Quando recebeu alta do hospital, sua mãe o levou para casa. Todos os dias, ela massageava suas pernas. Mas ele não sentia nada.

Nem sensação, nem controle, nada. Contudo, não desistia. Ele queria voltar a andar.
Certo dia, a mãe o colocou na cadeira de rodas e o levou para o quintal, para tomar sol.
Ele ficou ali, olhando a cerca, a poucos metros. Então, se jogou no chão e se arrastou pela grama, até a cerca.

Com um esforço imenso, agarrou-se a ela, se levantou e começou a se arrastar, estaca após estaca.
Estava decidido a andar. Fez isso em todos os outros dias, até ter aplainado um caminho, em volta do quintal, junto à cerca.

Ele queria andar. E andaria. Ele daria vida outra vez àquelas pernas.
Por fim, depois de massagens diárias e muita determinação, ele conseguiu a habilidade de ficar de pé, dar uns passos, embora vacilantes.
Finalmente, caminhar. Ele começou andando até a escola. Logo, decidiu que chegaria correndo. Pelo simples prazer de correr.
Muitos anos depois, na faculdade, ele entrou para a equipe de atletismo.

 

Mais tarde, esse jovem que ninguém esperava que sobrevivesse, que diziam jamais voltaria a andar, muito menos correr, bateu o recorde mundial de velocidade em uma corrida de uma milha, no Madison Square Garden. Seu nome: Doutor Glenn Cunningham.
 

[com base em texto de Burt Dubin e da Redação do Momento Espírita]

Para isso, no entanto, se fazem necessários alguns fatores como o real desejo de querer, a persistência na execução do programa que seja estabelecido e o objetivo a alcançar.

 

Dessa forma, se temos um objetivo nobre, persigamo-lo sem cansaço, guardando a certeza de que haveremos de atingi-lo, em algum momento.

Importante: esqueçamos frases como “Não posso”, ou “Não tenho grande força de vontade quanto gostaria”.
Trata-se de querer, trabalhar pela conquista, perseverando até o fim. 
PAZ, SAÚDE E PROSPERIDADE