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A solução para o Brasil

12/08/2017

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, finalmente concluiu que o governo precisa cortar gastos para fechar as contas e evitar um novo assalto ao bolso do contribuinte. Infelizmente, o discurso não tem sido colocado em prática, e o aumento dos impostos sobre combustíveis é exemplo de como este governo vem administrando o país.

Dilma Rousseff foi defenestrada do Palácio do Planalto não pela roubalheira praticada por seu partido e aliados, que aparentemente continua, mas por ter arruinado as finanças do país e jogado o Brasil na maior recessão de sua história.

 O vice assumiu com um discurso de acabar com a farra praticada com o dinheiro do contribuinte, mas, acuado pela delação da Odebrecht, arrombou os cofres públicos e comprou parlamentares, via emendas e nomeações, para salvar o próprio pescoço. Não por acaso, Temer é hoje o presidente mais impopular que o Brasil já teve, superando até mesmo a própria Dilma, Collor e José Sarney.

O fato é que o Brasil precisa de uma profunda reforma para acabar com privilégios que torram bilhões de reais todos os anos. Temos 30 vezes mais cargos nomeados que os Estados Unidos, por exemplo. Alguém acredita que esses apadrinhados políticos, que consomem 30 bilhões de reais por ano, contribuem para o desenvolvimento do Brasil? 

A única forma de fazer o país crescer e promover justiça social é reduzir o tamanho de um estado paquiderme, e acabar com privilégios. Mas não será um governo sem credibilidade, como é o caso de Michel Temer, e um Congresso desmoralizado que irão promover as reformas de que o Brasil precisa. Dessa gente só se pode esperar o pior.

Para frear a bandalheira da atual classe dirigente só há uma possibilidade: o povo nas ruas. O Brasil precisa acordar ou caminharemos para o caos, algo que já se verifica no Rio de Janeiro.