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Justiça cega, surda e louca

02/09/2017

Esta cada vez mais difícil a vida para o brasileiro honesto. Não bastassem as bandalheiras produzidas diariamente pelos políticos, em todas as esferas, o Poder Judiciário, um dos pilares da democracia, começa a perder credibilidade de forma preocupante, segundo pesquisa divulgada  no último domingo pelo jornal o Estado de S.Paulo. 

Tal fato não ocorre por obra do acaso. Decisões completamente alucinadas, por parte de juízes e integrantes da Suprema Corte, algumas que beiram ao ridículo e ao deboche, têm provocado uma onda de revolta na população. É só observar comentários em sites e os protestos nas redes sociais.

Algumas decisões são tão absurdas que provocam a sensação de que o autor da sentença não está bem do juízo. Durante a semana, por exemplo, o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, mandou soltar um traficante que havia sido preso em flagrante com 211,5 quilos de cocaína.

 O habeas Corpus do traficante havia sido negado por todas as instâncias inferiores do Poder Judiciário, mas, ainda assim, o ministro mandou soltá-lo. Qual a justificativa para uma medida que ofende cidadãos de bem e pais de família de todo o Brasil?

Os absurdos são freqüentes. Um tarado que praticou um ato infame com uma mulher dentro de um ônibus em São Paulo foi imediatamente solto por um juiz. Detalhe, esse mesmo tarado já havia praticado 16 crimes sexuais. Ainda assim foi liberado. Está livre e solto para continuar atacando mulheres em São Paulo.

Outra decisão revoltante aconteceu em Minas Gerais, onde um juiz federal mandou paralisar o processo contra os responsáveis pela tragédia de Mariana, que deixou 19 mortos, acabou com o Rio Doce e destruiu uma cidade inteira. O magistrado declarou que a defesa dos réus “levantou duas graves questões que podem implicar na anulação do processo desde o início.”

 Os fatos graves citados pelo juiz seriam que a escuta telefônica autorizada pela Justiça teria sido superior ao prazo estabelecido. Dane-se a tragédia, danem-se os mortos…

Enfim, alguns juízes brasileiros estão jogando a credibilidade do Judiciário na lata do lixo. Se o Conselho Nacional de Justiça não por um fim nisso e coibir abusos, estará aberta a porta para a baderna e para a desobediência civil.