Santos

Começa o mapeamento de destroços na orla

22/09/2017

O escaneamento do trecho da faixa de areia próximo ao canal 5, onde estão os destroços do navio localizados em meados de agosto, começou a ser feito nesta quinta-feira (2).

 

Logo cedo, técnicos da EEG Geofísica, de Jundiaí, iniciaram a instalação dos equipamentos que darão a dimensão exata do tamanho e da profundidade em que está enterrada a embarcação, que pesquisadores acreditam ser do veleiro Kestrel, de bandeira inglesa, naufragado em 11 de fevereiro de 1895.

 

Três técnicas serão empregadas para finalizar o mapeamento. A primeira, chamada de geoelétrica, é responsável por detectar a profundidade e funciona como um ultrassom para identificar o que há por baixo da areia.

 

Na sequência, serão empregadas as técnicas de GPR (que funciona como um radar, passando mais informações sobre tamanho e profundidade dos destroços) e magnetômetro (responsável por analisar os ferros da embarcação). “Até o final do dia, a equipe estará estudando a área”, disse a subprefeita da Zona da Orla e Intermédia, Fabiana Ramos Garcia Pires, representante da Prefeitura que está acompanhando a pesquisa.

 

Sondagem

A área de estudo tem 23,5 metros de largura e 50 de comprimento. De acordo com o arqueólogo Manoel Gonzalez, que está coordenando o trabalho, a expectativa é de que o resultado da sondagem saia em até 10 dias. "Esse mapeamento de geofísica vai determinar de que forma futuramente poderão ser realizadas as escavações e se vai ser necessária a remoção dos destroços". Representantes do Ministério Público também estiveram no local.