Notícias

Herança maldita

07/10/2017

A retomada da economia, fundamental para que o país possa sair da maior crise econômica de sua história, depende não apenas de soluções políticas, mas, também, de ações que possam oferecer à iniciativa privada condições de investimentos.

O governo Temer, herança maldita de 13 anos de petismo, não consegue oferecer respostas por malandragem (na política) e incompetência (na economia). E o país segue sangrando, com mais de 13 milhões de desempregados e, principalmente, sem esperança.

O Brasil foi para o brejo por conta do megalomanismo de um político que se achava (e ainda se acha) uma divindade. O senhor Lula da Silva organizou uma quadrilha para se apoderar do Estado e, não bastasse essa maldição, ainda investiu bilhões de dólares em países com os quais possuía suposta afinidade ideológica, como Cuba, Venezuela, Bolívia, Argentina e países da África. 

Usamos a palavra suposta porque o senhor Lula da Silva jamais foi um socialista; na realidade sempre foi um bon vivant e aproveitador, conforme revelou o delator Emílio Odebrecht. A quadrilha enriqueceu e alguns de seus integrantes já estão presos, mas o chefão, segundo o companheiro Antônio Palocci e outros delatores, talvez jamais vá para a cadeia. Corremos o risco de o malandro voltar a ser presidente. Coisas do Brasil.

Bem, mas foi Lula quem afiançou a dupla Dilma/Temer, e os brasileiros não sabem qual deles é pior. Só sofre com a crise e paga a conta. O resultado é uma economia estagnada. Na gestão Temer, o Banco Central poderia reduzir os juros com mais intensidade, o que garantiria às empresas algum fôlego para voltar a investir. A estimativa de inflação para este ano é de 2,54%, bem abaixo da meta de 4,5%, mas, ainda assim, temos os juros mais altos do planeta. No mínimo incompetência, também na economia.

Se a inflação está bem abaixo da meta, por que os juros não caem mais rapidamente? Do jeito que a coisa anda, em breve teremos a paz dos cemitérios, onde a inflação é zero.