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Solidariedade coletiva

07/10/2017

Nos dias que vivemos, é comum se ouvir falar a respeito da indiferença do ser humano, de como cada um cuida de seus próprios interesses e não se preocupa com o outro.

No entanto, se existem muitos que pensam somente em si mesmos, que buscam conquistar tudo para si, sem pensar no bem-estar alheio, verdadeiro é que todos os dias ouvimos relatos a respeito de movimentos de comunidades que se cotizam, se unem para atender a dificuldades de uma pessoa ou de um grupo.
Não é raro descobrirmos que o medicamento imprescindível à vida de alguém, foi providenciado por mãos bondosas, ou que a instituição beneficente teve sua crise resolvida graças ao movimento solidário da comunidade.

E foi uma iniciativa espontânea que salvou a vida de nove pessoas, em uma praia na Flórida.
Roberta estava na companhia da mãe, do marido, de seus filhos e sobrinhos.
Após tomar um banho de mar, ela se surpreendeu ao descobrir seus familiares muito distantes da areia. As crianças choravam e todos gritavam que estavam sendo puxados para longe, pela correnteza.
Desesperada, pensando em salvá-los, adentrou novamente na água. Uma banhista percebeu a movimentação e logo se deu conta de que pessoas estavam se afogando.
De imediato, apanhou uma prancha de “bodyboard” que encontrou na areia e nadou em direção à família. Enquanto isso, seu marido também entrou na água, com algumas pessoas, iniciando a formação de uma corrente humana.

E, enquanto a banhista remava, a corrente foi aumentando, com adesão de oitenta pessoas se dando as mãos, alcançando uma distância de quase cem metros.
Graças a isso, foi possível salvar todos os membros da família, trazendo-os para a areia um a um.
Roberta comentou, mais tarde, que nem se lembrava de ter sido resgatada. Apenas recordava ter acordado na praia, após ter desmaiado.

Sua mãe precisou ser reanimada e foi levada ao hospital, em ambulância.
Profundamente agradecida, ela disse dever a sua e a vida de seus familiares a esse grande laço de solidariedade que se formou, ao descobrir pessoas em perigo.

[com base em fato real ocorrido em praia da Flórida (EUA) e na Redação do Momento Espírita]

A espontaneidade registrada é digna de nota. Ela nos diz que quando uma pessoa se movimenta no sentido do bem, imediatamente consegue quem com ela se solidarize.
Inspirador perceber como o ser humano se prontifica ao auxílio. Basta, apenas, que alguém tome a iniciativa que outros o seguem.

Isso nos diz como se faz de importância o exemplo, o bom exemplo, a boa liderança.
Se alguém vai à frente, com certeza muitos o seguirão. E será exatamente isso que fará a grande diferença na Terra.
A diferença entre a penúria e a fome atendida. Entre a miséria e o acolhimento. Entre a ignorância e a instrução.

Em essência, isso nos diz que nos consideramos, verdadeiramente, irmãos uns dos outros, não importando quem somos, a que país pertencemos, qual o idioma pelo qual nos expressamos.
Somos uma única família vivendo no mesmo lar e o auxílio mútuo somente granjeará melhores condições a todos nós.

A verdadeira solidariedade começa quando não se espera nada em troca.
A solidariedade é contagiosa. Contagie e se deixe contagiar.
E lembre-se, muitas vezes uma pequena ajuda é melhor que muita pena.

PAZ, SAÚDE E PROSPERIDADE