Cada vez mais, o grafite está fazendo parte dos lares. Seja para fugir do tradicional papel de parede ou para inovar na decoração, criando um aspecto mais personalizado e exclusivo, a arte urbana é versátil e pode ser incorporada em diversos estilos, desde o contemporâneo até o romântico.
A escolha do grafite quebra a sensação de seriedade do cômodo. A dica de ouro é incluí-lo em apenas uma das paredes ambiente para evitar carregar o espaço.
Combinar as cores do grafite com o restante da decoração também é importante. Em um ambiente mais amplo, por exemplo, as cores do desenho podem ser mais vibrantes e quentes. Entretanto, em um espaço com pouca metragem deve-se prestar atenção na paleta de cores que o grafite terá.
“O ambiente menor pode levar um grafite, mas as cores utilizadas podem sobrecarregar o ambiente, o deixando ainda menor, com muita informação”, explica o arquiteto Bernardo Tressino, da PB Arquitetura.
É possível liberar a criatividade em texturas, formas, cores e desenhos. O grafite enriquece o projeto e cria um aspecto visual autêntico. Para a arquiteta Priscila Tressino, a técnica é conjunta. Tanto o arquiteto quanto os moradores e o artista podem pensar juntos sobre o desenho e suas formas, fazendo uma criação ideal para aquele espaço.
A profissional explica que o grafite está saindo das ruas e mudando seu conceito no âmbito de arquitetura e décor, “mas ainda assim continua atraindo olhares”, conclui.
