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O risco do populismo

13/01/2018

O Brasil terá este ano mais um chance de debater soluções para tirar o país do atraso e iniciar um processo capaz de promover justiça social e colocar a Nação entre as mais prósperas do planeta. Temos terras férteis, um povo generoso e trabalhador, mas o Brasil é sempre apontado como o país do futuro. Como as placas penduradas em botecos: fiado, só amanhã.

Quando, afinal, seremos uma Nação civilizada e feliz? Esse destino, mais uma vez, é oferecido aos eleitores e o cidadão precisa compreender que não existem salvadores da pátria. Os líderes da campanha eleitoral para a presidência, Lula e Bolsonaro, são duas faces da mesma moeda: populistas e demagogos, com grande capacidade de enganar as massas.

A eleição de um deles será a continuação de uma tragédia que tem tirado empregos e vidas de milhares de brasileiros. Lula, com seu socialismo do champanhe e caviar, fará do Brasil a nova Venezuela do Hemisfério; já Bolsonaro parece um personagem do século 19, com ideias retrógradas, absolutamente incompatíveis com o mundo civilizado.

Enfim, são duas lideranças completamente ultrapassadas mas que ainda conseguem mobilizar e empolgar multidões. Esse é o grande risco que o país corre. Não há exemplo na história recente da humanidade de uma Nação que tenha se desenvolvido de forma sustentável com um populista no poder.

O Brasil precisa de lideranças sensatas, que tenham um programa de governo lastreado na educação e no fim de privilégios. E que tenham a capacidade de unir a Nação, deixando para trás o "nós contra eles".

O discurso populista é fácil, porque é amparado em mentiras e na capacidade de iludir o eleitorado com a conversa de que é possível produzir e distribuir riqueza sem trabalho. Nos últimos anos tem sido assim. 

Se o Brasil tiver a competência de vencer o populismo será possível iniciar uma nova era. Do contrário, continuaremos sendo o eterno país do futuro.