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Edmur quer voltar à Assembleia para preencher chr39vácuo de representatividadechr39

20/01/2018

Para preencher o que considera um “vácuo” na representatividade da Baixada Santista na Assembleia Legislativa, Edmur Mesquita está lançando seu nome como pré-candidato a deputado estadual. 

“Estamos muito aquém do potencial da região, do que a Baixada Santista representa, do ponto de visa econômico, social, histórico e também do ponto de vista populacional”, afirmou Edmur, em visita à Redação do Jornal da Orla. 

Tucano histórico, atualmente ele é subsecretário estadual de Assuntos Metropolitanos — já foi secretário-adjunto de Cultura, diretor-executivo da Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem) e assessor especial do governador e vice-presidente da Fundação Casa.  “Já tivemos muitos deputados e agora estamos um pouco fragilizados”, completou Edmur, que também já foi deputado estadual.

 

Investimentos na Baixada
Levantamento feito pela consultoria R Amaral & Associados concluiu que as cidades da Baixada Santista, comparando a divisão do orçamento do Governo do Estado com o número de habitantes da região, indica que ela recebeu menos verbas de custeio e investimentos. “Em praticamente todas as áreas: educação, saúde, mobilidade, segurança pública. A única que recebeu mais foi para o sistema prisional. Em oito anos, a Baixada Santista deixou de receber R$ 58 bilhões”, revela o jornalista Rodolfo Amaral, que coordenou o estudo.

Questionado sobre o assunto, Edmur Mesquita contestou a conclusão do estudo. “Ele parte de uma premissa errada, porque enxerga o orçamento do ponto de vista linear. Não pode ser visto desta maneira, tem que levar em consideração os 645 municípios. Um raciocínio linear acaba enveredando para um resultado um pouco assustador, as pessoas podem pensar que o Governo do Estado está de costas para a Baixada Santista. O que não é verdade. O orçamento não pode ser dividido linearmente, não é critério populacional, mas de prioridades, demandas, IDH (índice de Desenvolvimento Humano) etc”.

 

Tucano autêntico
Como bom tucano, Edmur se esquiva de se posicionar sobre a campanha para o Governo do Estado. Há um racha interno no PSDB: uma parte defende a candidatura própria, enquanto outra admite integrar uma chapa encabeçada pelo vice-governador Márcio França (PSB). “Tem que haver um entendimento. Nós temos diversos cenários. Temos a possibilidade de candidatura própria, temos diversos nomes. João Dória, Floriano Pesaro, Felipe Dávila e a hipótese de fazer uma composição com Márcio França, que é meu amigo pessoal, começamos juntos. As soluções políticas é que vão determinar a melhor opção. Até março, o partido tem que definir isso”. 
 

“Alckmin é o que a sociedade espera”
Em relação à corrida presidencial, Edmur avalia que o governador Geraldo Alckmin é uma opção que está muito sintonizada com o desejo da sociedade. “Ela espera um governante que dê estabilidade política e econômica, segurança jurídica nos contratos, que tenha uma visão estratégica do país, que defina os investimentos prioritariamente em áreas sociais, e que seja um governo que tenha a marca do princípio de natureza ética”.

 

Confira entrevista que o secretário deu ao Jornal da Orla