Lula jogou na lata do lixo uma história de vida que chegou a deslumbrar o Brasil e o mundo. O retirante nordestino, semi-analfabeto, que passou fome na infância e chegou à presidência do Brasil pelo voto popular e foi chamado de "o cara" pelo então presidente dos EUA, Barack Obama.
Sem a mancha da corrupção e do cinismo, a história de Lula poderia ser colocada ao lado da de Nelson Mandela, o líder sul-africano. Seria lida e relida e um exemplo para o mundo. Pois Lula jogou tudo isso fora por ambição desmedida e por absoluta falta de caráter, escancarada por seu cinismo exacerbado.
A farsa de Lula não tem limites. Depois de ter a sentença de sua condenação confirmada e a pena ampliada pelo TRF-4, afirmou: "Se me condenaram, me deem pelo menos o apartamento". Numa analogia, o ladrão que é pego roubando afirma que, se vai preso, pelo menos que fique com o dinheiro roubado.
O fato é que, na presidência, com a popularidade em alta, Lula achava que estava acima do bem e do mal. Que poderia tudo e que o Estado pertencia a ele e a seus comparsas. Desmascarado, se faz de vítima. Não dá mais.
De um rio que produz esgoto, é impossível tirar um copo de água pura. Diversos líderes de seu partido estão presos por corrupção, inclusive o ex-ministro Antônio Palocci – que denunciou Lula como o chefão da quadrilha.
As evidências, a fortuna de palestras fajutas, os milhões de reais nas contas da esposa falecida e nas dos filhos, os depoimentos incriminatórios de delatores formam um conjunto de provas que mostram Lula como o grande "capo" de uma quadrilha que saqueou o Brasil. Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão em um processo: é réu em mais outros cinco, vale lembrar. Mas o crime maior de Lula e de seus comparsas foi ter roubado a esperança de milhões de brasileiros.
Como disse o presidente americano Abraham Lincoln, "pode-se enganar a todos por algum tempo; pode-se enganar a alguns por todo o tempo; mas não se pode enganar a todos todo o tempo".
Lula, a farsa acabou. Triste fim.
