TV em Transe

Tá no Ar continua certeiro

08/02/2018

Já em sua quinta temporada, “Tá no Ar: a TV na TV”, da Rede Globo, não perdeu o pique e continua a melhor atração de humor da tevê aberta.

Para este ano o elenco ganhou o reforço de Eduardo Sterblitch, um dos destaques do finado “Pânico”. E alguns personagens impagáveis seguem presentes, como o milionário paulista Tony Karlakian (vivido por Marcelo Adnet).    

Neste retorno, após dois programas, vale destacar a paródia da série “The Walking Dead”, que ao abordar a onda conservadora virou “The Walking Back – Ressuscitando ideias que estavam enterradas”!

Mas o momento antológico até agora foi a versão de “Freedom”, de George Michael. Intitulada “Freela”, trata-se da maior crítica à reforma trabalhista que vi na telinha. Claro, com muito humor.

“Esquece o que se conquistou (direitos do trabalhador)… Esquece a CLT e se prepare pra saber o que vai ser quando alguém demitir você / Ninguém mais está seguro todo mundo vai ter que viver de Freela!”, diz um trecho.

O único problema do “Tá no Ar” é o mesmo das temporadas anteriores: esperar o fim do paredão do “Big Brother” para assisti-lo…

 

Nova casa –  Surpreendeu a notícia de que o Grupo Globo comprou junto à Televisa mexicana os direitos do “Chaves” e “Chapolin”. A rede adquiriu todos os episódios das séries para exibi-los no canal Multishow, incluindo alguns inéditos que sequem foram dublados por aqui.

O negócio vale para a tevê fechada. Isso significa que no sinal aberto o “Chaves” continuará na programação do SBT. A emissora do Silvio Santos, prontamente, lançou uma campanha publicitária para cutucar a Globo de leve, brincando com a situação. “Chaves, ou você assiste no SBT ou vai ter que pagar pra ver”, afirma o anúncio.

 

Boa mudança – O SBT mandou bem ao transferir o “Conexão Repórter” de domingo para segunda-feira. Agora o jornalístico sai da madrugada e entra no ar mais cedo, às 23h30, após o “Programa do Ratinho”. Para substitui-lo, foi boa a ideia de colocar o “Quem Não Viu Vai Ver”, que está reprisando a saudosa “Escolinha do Golias”.