Coluna Dois

Lerdeza marca, até agora, a nova gestão do Peixe

10/02/2018

O torcedor do Santos já começa a ficar incomodado com o ritmo da gestão de José Carlos Peres. Marcha lenta, tartaruga, Barrichello…

A temporada já caminha para o meio do segundo mês. A estreia na Libertadores vai acontecer daqui a menos de três semanas. E até agora o clube ainda não tem um gerente de marketing. Pior: o time ainda não está esboçado.

Nas contas do torcedor, o Santos precisa de pelo menos 4 contratações de atletas que cheguem com status de titular: um lateral-esquerdo, um segundo volante, um meia e um atacante de área.

 

A repatriação de Gabigol aconteceu em ritmo de telenovela. E a tentativa de contratação do meia argentino Lucas Zelarayán se transformou num dramalhão legitimamente mexicano. Citando o torcedor e ex-conselheiro Ricardo Agostinho, o Santos parece se humilhar, mendigar ao Tigres do México a liberação de um reserva… 

As dificuldades financeiras não justificam essa lerdeza e essa falta de criatividade. Em 2010, o clube foi encontrado por Luís Álvaro e Odílio em condições piores e incorporou rapidamente ao time titular Arouca, Durval e um Robinho voando aos 26 anos.  

 

Em 2015, Modesto Roma completou o time, ainda em janeiro, com duas contratações bem-sucedidas: Vanderlei e Ricardo Oliveira.

Se não tem dinheiro vivo, o Peixe tem moedas de troca relativamente valiosas como Vítor Ferraz, Copete, o zagueiro Cléber, Longuine, Rodrigão, Cittadini… Assim, faltou até agora criatividade e agilidade para contratar alguns jogadores que tomaram ou estão tomando outros rumos como Roger Guedes, Raphael Veiga, Valdívia, Maicosuel, Giovanni Augusto e, principalmente, o atacante Trellez.  

A impressão que está se consolidando é a de que José Carlos Peres (ao lado) se elegeu sem o planejamento que alguns membros da campanha e do Comitê de Gestão dele prometiam aos associados antes — e também depois — da eleição.

Apostar todas as fichas em promessas como Rodrygo, Diogo Vítor, Yuri Alberto, Gabriel Calabres, Sebastian e Robson Bambu até pode dar certo. Mas seria muito mais seguro lançar esses garotos em um time estruturado por Jair Ventura com aquelas contratações que o torcedor está esperando.  
 

 

Tenis Clube no topo do mundo
Gustavo Teani Barbosa vem figurando há várias semanas como número 1 do ranking mundial de tênis entre 35 e 40 anos. Simone Vasconcelos Calves, como ele do Tenis Clube de Santos, também está no topo do ranking mundial faz tempo, na categoria 50-55 anos. Os dois têm sangue de campeão correndo nas veias. Teani é sobrinho-neto do lendário nadador Manoel dos Santos, recordista mundial dos 100 m nado livre na década de 60. Waldemar Vasconcellos Filho, pai de Simone, desistiu de uma promissora carreira no futebol para fazer o curso de graduação. Mas brilhou, também na década de 60, no futebol de mesa de Santos. 

 

CBF "mão de vaca"
Os clubes da Série A votaram, na maioria, contra a implementação do árbitro de vídeo no Campeonato Brasileiro. Não querem pagar. A CBF impôs que os clubes arcassem o custo. Por turno, o valor seria de R$ 10 milhões, exatamente R$ 500 mil para cada. Assim, 12 times votaram contra. Em Portugal, o custo por jogo é 10 vezes menor. O motivo no Brasil é o preço da fibra óptica. Vale lembrar que a CBF, em 2016, faturou R$ 647 milhões. A expectativa para este ano é ainda maior.

 
Artilheiros
A temporada europeia já passou da metade e vários jogadores vivem grande fase nas principais ligas. No inglês, destaque para a dupla Harry Kane (22 gols e 1 assistência) e Salah (21 gols e 6 assistências. Como de costume, Lionel Messi é o cara do Espanhol. O argentino tem 20 gols e 10 passes para gol. Immobille é o artilheiro do Italiano com 20 gols e tem 7 assistências. Cavani (21 e 4) e Neymar (18 e 11) dominam a França. Lewandowski tem 18 gols e um passe para gol.