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Vitamina E

17/02/2018

O termo vitamina é muito genérico e engloba um conjunto de substâncias com diversas funções biológicas diferentes. De uma forma bastante geral, as vitaminas são divididas em hidrossolúveis, que engloba, por exemplo, o complexo B, e as lipossolúveis, grupo em que estão as vitaminas A, D, E e K. Em princípio, ambos os grupos de vitaminas estão plenamente supridos em uma refeição bem proporcionada e diversificada. Salvo situações específicas, como gravidez ou distúrbios gastrintestinais, não há porque suplementá-las.

A vitamina E engloba um conjunto de substâncias que têm atividade biológica do alfa-tocoferol. A despeito de ser necessário em todas as faixas de idade, a vitamina E desempenha papel importante nos estágios iniciais da vida, pois tem ação antioxidante e protege o recém-nascido dos efeitos maléficos do oxigênio, com o qual está entrando em contato nos primeiros dias de vida. 

Estudos mostram que não vantagens em suplementar a gestante com essa vitamina, porém é importante que a futura mãe apresente níveis adequados de vitamina E antes de iniciar a gravidez. Taxas adequadas de vitamina E no colostro evitaria a anemia, do tipo hemolítica, no bebe. A fonte de vitamina E para o recém-nascido é exclusivamente o leite materno. 

A vitamina E tem importante efeito antioxidante que pode reduzir doenças resultantes do estresse oxidativo causado de forma natural ou por causas patológicas. Como causa natural está o envelhecer. Ao longo da vida produzimos radicais livres que afetam as células. A vitamina E está presente na fórmula de alguns cosméticos com o intuito de retardar o envelhecimento da pele. A aplicação tópica garante altos níveis dessa vitamina.

Mas o estresse oxidativo também associado a doenças como a ateroesclerose e o diabetes. Alguns estudos mostram que há redução nas doenças vasculares quando a ingestão de vitamina E está adequada. Essa vitamina também reduz o quadro inflamatório característico dessas doenças crônicos e, com isso, reduz o comprometimento dos órgãos envolvidos.

A vitamina E, por ter caráter oleoso, encontra-se mais presente em alimentos dessa característica. Considerando-se a porção de ingestão de alimentos o óleo de germe de trigo, a semente de girassol e a avelã apresentam-se como as melhores fontes. Porém, há de se atentar para o fato de que, em uma alimentação bem equilibrada, os nutrientes são adquiridos de múltiplas fontes. Assim, ao considerarmos a dieta de um dia, a somatória de vitamina E virá, por exemplo, do mamão e manga, considerando-se as frutas; do atum ou das vísceras de aves, pensando-se me carnes; ou brócolis e espinafre, nos legumes. O consumo regular de vitamina E não apresenta riscos de intoxicação.

Se ainda tiver dúvidas, encaminhe sua dúvida para o Centro de Informações sobre Medicamentos (CIM) do curso de Farmácia da Unisantos. O contato pode ser pelo e-mail [email protected] ou por carta endereçada ao CIM, avenida Conselheiro Nébias, 300, 11015-002.