Leitura

Academia Vicentina de Letras acolhe poetas vicentinos

22/03/2018

Os versos de Carlos Drummond de Andrade datam de 1930, mas seguem atuais. Afinal, a poesia resiste o passar dos anos e se mantém viva. Em São Vicente, a Academia Vicentina de Letras, Artes e Ofícios “Frei Gaspar da Madre de Deus” é um dos locais que preservam este gênero literário.

Para incentivar a leitura e inspirar novos talentos, a Academia promove saraus de poesia aos primeiros sábados de cada mês, no Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente (Rua Frei Gaspar, 280 – Centro). Os encontros são gratuitos e ocorrem sempre das 15 às 17h, com a possibilidade dos autores lerem seus textos, divulgando, assim, seus poemas.

A escritora vicentina Deisi Janini tem quatro livros publicados e não quer parar por aí. Segundo ela, “a poesia é tudo, te faz viver, te dá mais sensibilidade. Quando se faz poesia, é possível sentir mais a vida”. Perguntada sobre a inspiração para se tornar poetisa, ela tem a resposta na ponta da língua: colocar os pensamentos no papel. “Tem que anotar tudo para não esquecer. Depois, se trabalha na ideia”.

Academia
A instituição, fundada em 27 de março de 2006, conta com 30 patronos, 30 acadêmicos e 48 associados. Além dos saraus, são realizadas reuniões periódicas para discutir a cultura municipal em geral (informações pelo 3468-3944).

Regina Dias, presidente da entidade, celebra os frutos da semente plantada há 12 anos. Afinal, tudo nasceu de um grupo de nove mulheres que se juntou para falar sobre poesia e, com o passar do tempo, os debates ganharam corpo. “A academia nasceu para falar de poesia. Mas logo se expandiu para a fotografia, pintura, escultura, dança e teatro”.