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O Brasil não acabou

14/04/2018

A prisão do ex-presidente Lula, condenado em primeira e segunda instâncias por crime de corrupção e lavagem de dinheiro, revelou que a jovem democracia brasileira passou por mais um teste. Afinal, o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) ameaçava incendiar o país – e ministros do STF afirmaram ter receio disso -, e o presidenciável Ciro Gomes prometia "sequestrar" Lula e entregá-lo a uma embaixada de um país amigo.

Felizmente nada disso aconteceu. Apesar da "resistência Ligth" oferecida por Lula e seus seguidores em São Bernardo do Campo, berço do petismo, o ex-presidente acabou se entregando e a ordem judicial foi consumada.

Não é possível construir uma Nação civilizada sem respeito à lei. Gostem ou não os petistas, Lula foi submetido a um processo legal e condenado com base em depoimentos de vários delatores importantes e, ainda, em razão de fortes evidências de que se beneficiou de dinheiro de propina. Não é demais destacar que o ex-presidente contou em sua defesa com os melhores e mais caros advogados do país – profissionais a que um cidadão comum não teria acesso.

Lula foi condenado por um juiz federal e a sentença confirmada e a pena aumentada por três desembargadores. Seus advogados tentaram, sem sucesso, evitar a prisão no STJ – onde foram derrotados por 5 a 0 – e também no STF. Portanto, a versão de que ele foi vítima de perseguição política não faz sentido. Serve apenas para iludir a militância, que considera Lula um ser divino.

O que se espera, agora, é que a Justiça aplique o mesmo rigor imposto a Sérgio Cabral, Eduardo Cunha, Gedel Vieira Lima e Lula a outros grandes corruptos que saquearam a Nação ao longo dos anos.
Só assim poderemos construir uma grande Nação, justa e democrática.