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Um pequeno gesto

21/04/2018

Quem poderia imaginar que um gesto tão simples pudesse determinar o destino de uma vida?
Normalmente, o noticiário nos fala de heróis que, com risco da sua própria vida, se jogaram nas águas da inundação para salvar alguém prestes a se afogar ou ser levado de roldão, pela enxurrada bravia.

Ou dos heróis que se lançaram em meio às chamas, resgatando uma vítima prestes a morrer sufocada pela fumaça ou consumida pelo fogo.

São fatos que nos emocionam e nos fazem meditar a respeito do desprendimento dessas criaturas, da sua coragem. E do efeito benéfico para quem foi salvo.

No entanto, um canadense, sem sequer pensar nas consequências positivas do seu gesto, salvou a vida de um desconhecido, alguém que jamais viu.

Esse cidadão, que se considera um homem realizado e feliz por ter casado com o amor da sua vida e ter quatro filhos maravilhosos, adotou, há bastante tempo, o lema de fazer o dia de outra pessoa feliz.
Assim, duas vezes na semana, quando ia com sua caminhonete amarela tomar o seu café em um drive-thru local, ele deixa pago um café e um bolinho para a pessoa seguinte na fila.

Sua única exigência ao caixa é que diga à pessoa “premiada” que ela tenha um bom dia.
O jornal Durham Region, de Ontário, no Canadá, certo dia, recebeu uma carta anônima, na qual o remetente contava que alguém havia pago o seu café e lhe desejado um “bom dia” através do caixa.
Dizia o autor da carta que a sua vida estava tão ruim que ele decidira não viver mais.

Definira acabar com a sua existência naquele mês. Mas escrevia: 
-Eu me perguntei por que alguém compraria café para um estranho sem motivo algum.  Por que eu? Por que hoje? Se eu fosse religioso, tomaria isso como um sinal. Esse ato aleatório de bondade foi dirigido a mim naquele dia com um propósito.

Surpreso com o gesto, ele se sentiu inspirado e decidiu ajudar a algum estranho.
Naquele dia, auxiliou sua vizinha descarregando as compras do carro, levando-as, de forma segura, para dentro da casa dela.
Um verdadeiro contágio do bem.

Finalmente, o anônimo encerrava com um agradecimento:
-Caro cidadão gentil da caminhonete amarela, obrigado do fundo do meu coração. Saiba que o seu gesto de bondade salvou uma vida. Esse dia foi um dos meus melhores e transformou meu modo de ser e de agir.
O jornal não somente publicou a carta, como uma demonstração de algo muito positivo, quanto pesquisou até chegar no beneficiário: Sr. Glen Oliver.
Ao ser entrevistado por esse jornal do Canadá, Oliver disse que chorou ao saber da consequência de algo que ele faz, por gratidão à vida, há tanto tempo.
-Quem poderia imaginar que algo tão simples pudesse dar tal reviravolta em uma vida prestes a se acabar?

 

[com base em fato real noticiado no site www.sonoticiaboa.com.br e na Redação do Momento Espírita]

 

O fato nos leva a pensar quantas vezes já iluminamos a vida de alguém, tornando o seu dia mais feliz com um sorriso, um cumprimento, um agradecimento ou um pequeno gesto.

Quantas vezes ao manifestarmos nossa gratidão ao atendente do comércio ou a um prestador de serviço não lhe teremos amenizado as horas do trabalho exaustivo.

E se a consciência nos disser que não costumamos sorrir, nem agradecer, nem dar uma flor a alguém por coisa nenhuma, que tal começarmos agora? 

 

PAZ, SAÚDE E PROSPERIDADE !