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A conta da irresponsabilidade

05/05/2018

Os efeitos do desastre provocado por 13 anos do lulopetismo estão longe de acabar. A mais nova fatura refere-se aos calotes dados pelos governos de Moçambique e Venezuela em obras e serviços financiados pelo bom BNDES – o mesmo banco que nega empréstimos para pequenos e médios empresários brasileiros.

Agora se sabe como funcionava o esquema: o BNDES emprestava dinheiro a juros camaradas para países “amigos” da dupla Lula/Dilma; a Odebrecht fazia o serviço, superfaturava as obras e, assim, repassava gordas propinas para o PT e demais partidos aliados, como PP e PMDB, entre outros.

Os calotes de Moçambique e Venezuela são da ordem de R$ 1,16 bilhão, valor que terá de ser retirado do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). É simplesmente inacreditável, portanto, que a legenda que se autonomeia Partido dos Trabalhadores tenha liderado o assalto aos mesmos trabalhadores a quem dizia representar.  

O festival de cinismo vivido no Brasil é algo surreal. Lula da Silva, o ex-retirante nordestino que chegou à presidência da República, tinha uma bela história de vida, mas se deixou seduzir pela corrupção e pelas benesses do poder.

Chega a ser patético ouvir seus seguidores dizerem que Lula é um preso político. Lula é um condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e seus crimes a cada dia são mais evidentes e confessados por comparsas, como o ex-ministro Antônio Palocci e grandes empreiteiros.

Mas Lula não é o único malandro. Se não tiverem uma “ajudinha” de ministros amigos do STF, outros políticos de peso, como Aécio Neves, Renan Calheiros, Collor de Mello, Michel Temer e companhia ilimitada terão o mesmo destino: o xilindró.

Nas eleições deste ano o povo brasileiro terá uma grande oportunidade de promover uma limpeza moral no Congresso e no Executivo. Se vai aproveitar mais essa chance só o tempo dirá, mas os ladrões de colarinho branco já provaram que são suficientemente espertos para seguir iludindo o eleitorado.