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chr39Entrepetaschr39: a boa farsa do humor literário

11/05/2018

"Eu escrevi como um desabafo". Assim diz o jornalista Clóvis Duduka Monteiro sobre seu livro "Entrepetas", lançado em abril pela Editora Polo Print. Apesar da recente data, o conto de 75 páginas foi produzido em setembro de 1996. Somente 22 anos depois fora publicado.

A obra, como Duduka gosta de dizer, é “uma boa farsa de humor literário, fruto de sua indignação com o cenário político das cidades de Santos e São Vicente naquela época”. Quando ganhou seu primeiro notebook (e, com a oportunidade de levá-lo para qualquer lugar), viu a chance de transformar seu “desabafo” em livro.

Com a obra pronta, somente em 2001, instigado pela falecida jornalista e professora Fátima Francisco, registrou os escritos junto à Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Na mesma oportunidade, Carlos Mauri Alexandrino, também jornalista, e o publicitário Fernando Montanha, se dispuseram a escrever um prefácio e comentários sobre o livro. 

Quando questionado sobre o motivo de a obra ter levado mais de duas décadas para ser publicada, a resposta é direta: "é uma homenagem a Mauri!". O companheiro e mestre, como prefere chamá-lo, faleceu em novembro de 2017.  Meses depois da perda, Duduka soube outro amigo possuía um exemplar de seu livro em forma de apostila, onde constava o prefácio redigido por Alexandrino.

“Entrepetas' é para o Mauri e também um presente para quem aprecia uma boa leitura”, diz o autor. Em breve, a obra estará disponível nas livrarias de Santos.