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Incendiou o país e foi ao cinema

02/06/2018

Depois de incendiar literalmente o país, Pedro Parente finalmente deixou o comando da Petrobras. Mas estamos no Brasil e ele não será punido pelos bilhões de prejuízos causados à Nação e tampouco pelas mortes registradas. E ainda temos de ouvir autoridade lamentando sua demissão, como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM).

Na visão de Maia, Pedro Parente "tem muita credibilidade e estava fazendo um ótimo trabalho. A questão dos combustíveis poderia ser resolvida sem nenhum tipo de intervenção".

Muito competente? Parente jogou o país numa crise inacreditável, transformando a vida de milhões de brasileiros num inferno – com prejuízos bilionários, sofrimento e morte de cidadãos de bem -, com sua política alucinada de aumentos diários de combustíveis.

O PT e políticos corruptos afundaram a Petrobras e Parente resolveu recuperar a empresa com uma política antissocial e amparada em aumentos diários dos combustíveis. Tal fato, previsível, levou a uma revolta dos caminhoneiros que teve o apoio de quase 90% da população brasileira.

Como é possível imaginar que alguém possa trabalhar tendo de pagar aumentos diários para um produto essencial quando a inflação anual do país está abaixo de 3%? Só um alucinado poderia defender a política de preços adotada por Pedro Parente. O mais incrível é que tal insensatez tinha o aval de economistas de prestígio e do governo federal, que já se mostrou insensível ao sofrimento da população.

O fato é que com sua insensibilidade social e incompetência administrativa, Michel Temer está se tornando o principal cabo eleitoral de Lula e do PT. Por isso, o país corre o sério risco de terminar o ano nos braços de mais um populista.

E Pedro Parente? Bem, este incendiou o país e foi ao cinema.