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O Brasil em segundo plano

04/08/2018

Os últimos lances da corrida eleitoral comprovam o que todo brasileiro razoavelmente informado já sabia: o ex-presidente Lula da Silva, preso há mais de três meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, continua pensando apenas em si mesmo e em seu megalômano projeto de poder. Pois não há outra explicação possível para ele e seu partido insistirem em uma candidatura legalmente impraticável. Lula é inelegível pela Lei da Ficha Limpa que ele mesmo sancionou quando ocupava o Palácio do Planalto. Não há o que reclamar.

Lula não admite que o país possa ter outra liderança e, por isso, o PT insiste no seu cacique e se recusa a apoiar outro candidato do campo da chamada esquerda, preferindo bagunçar o processo eleitoral. A farsa tem um único objetivo: manter o protagonismo de Lula da Silva. 

Não é de hoje que o Partido dos Trabalhadores bate na tecla da inocência de Lula e consegue com essa artimanha enganar até mesmo influentes lideranças da Europa e dos Estados Unidos. A versão é de que o chefão do PT teria sido vítima de uma conspiração formada pela imprensa, Polícia Federal, Ministério Público e Poder Judiciário. 

As provas e evidências, teriam sido forjadas, os delatores, inúmeros, seriam todos mentirosos. Não aceitam nem mesmo a delação de Antônio Palocci, amigo e ministro mais importante de Lula, que confessou todos os crimes do chefe.

A farsa do PT já custou muito caro ao Brasil e pode custar mais ainda se o Partido dos Trabalhadores conseguir bagunçar as eleições deste ano. É preciso que a Justiça Eleitoral dê um basta a essa maluquice para o bem da democracia e do país. Lula não pode ser candidato. Ponto final. Que o seu partido indique um outro nome, que não tenha cometido crimes como os praticados pelo chefão da legenda.

Não é possível que a menos de três meses das eleições os institutos de pesquisas continuem fazendo levantamentos com o nome do hoje presidiário mais ilustre do país e que ainda exista dúvida sobre a possibilidade de sua foto estar na urna eletrônica. 

Isso é um escárnio e uma ofensa às leis do país e à consciência cívica da Nação.