TV em Transe

MasterChef: um atrás do outro

23/08/2018

Dia 21 estreou a terceira temporada do “MasterChef Profissionais” na Band. Isso menos de um mês após encerrado o quinto “MasterChef” com os amadores.

 

O programa continua ótimo, mas a emissora está cometendo um erro grave: exagerar na dose.

 

Duas edições por ano estaria ok se houvesse um intervalo maior entre elas. Da forma que a Band faz, corre-se o risco de o público acabar se afastando, com uma overdose do reality culinário.

 

A quinta temporada com os amadores rendeu 5 pontos de média, mas oscilou bastante no ibope. E seria recomendável a emissora cuidar bem de seu principal produto, que além de ser líder de audiência da casa é uma importante fonte de faturamento.

 

Considerando o histórico recente da Band, há motivos de sobra para preocupação com um eventual desgaste do “MasterChef”, pois a direção da rede tem se especializado em dar bolas fora.

 

Vale lembrar, por exemplo, a sucessão de erros que resultaram no fim do saudoso “CQC. E projetos com cara de fracasso desde o início, como o “Exathlon Brasil”.
 

Internet – Em relação ao “MasterChef”, um caso à parte é a repercussão que o programa costuma causar nas redes sociais. 

 

A vitória de Maria Antônia na quinta temporada dos amadores foi bastante discutida, pois ela não era a preferida do grande público e houve uma revolta enorme.

 

O que parece difícil para algumas pessoas entenderem é que o troféu vai para o concorrente que o trio de jurados julga mais competente, não o mais simpático e/ou carismático. Trata-se de um reality show culinário, e não um “Big Brother” da vida.

 

Explicações – Tanto que a chef e jurada Paola Carosella usou seu twitter para responder a alguns telespectadores indignados.

 

“O cardápio da ganhadora estava mais saboroso e mais completo”, justificou. “A final foi gravada há dois meses. O resultado, escolhido há dois meses. Naquele momento, nem ela (Maria Antônia) era odiada, nem ele (Hugo, segundo colocado) favorito”, revelou.