Em períodos pré-eleitorais é comum as emissoras de tevê organizarem debates entre candidatos à presidência e ao governo dos Estados.
Mas bem que poderiam dar espaço também, no caso da eleição para presidente, aos candidatos a vice.
Seria importante para o eleitor conhece-los bem, afinal de contas a história do Brasil mostra que, por aqui, ser vice não é um cargo “decorativo”…
Nossa república já nasceu com o primeiro presidente – Deodoro da Fonseca – pedindo renúncia. Aí veio Floriano Peixoto, o vice.
No século passado, exemplo tivemos de sobra: Nilo Peçanha, Delfim Moreira, Café Filho, João Goulart. Após o regime militar, tivemos dois vices assumindo: José Sarney e Itamar Franco.
E nesse momento difícil, de nau desgovernada, quem está lá no Planalto? Michel, o “temeroso”!
Dá tempo – Portanto, a história está aí. Ainda há tempo para as emissoras pensarem no assunto.
Teríamos na telinha a senadora Ana Amélia – aquela que já confundiu Al Jazeera com Estado Islâmico! Ou a Kátia Abreu, que na foto oficial ao lado do Ciro Gomes parece outra pessoa de tanto photoshop. Estaria presente o general Antonio Mourão, que em uma declaração recente ligou o índio à “indolência” e o negro à “malandragem”. Eduardo Jorge, do PV, que já concorreu à presidência e virou vice na chapa de Marina Silva na última hora. Só não sei se o time estaria completo, porque tem partido que nem se decidiu sobre o vice ainda…
Vai começar – E nesta sexta-feira, dia 31, entra no ar o Horário Eleitoral Gratuito, programa de humor involuntário que passa a cada dois anos. Vai até 4 de outubro, das 13 às 13h25 e das 20h30 às 20h55.
Sabatinas – Além disso, rolam as entrevistas com os candidatos, como já fez o “Roda Viva”, na TV Cultura, a Globonews e como faz agora a Rede Globo em seus telejornais.
