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Fazer o bem com alegria

08/09/2018

Existem algumas atitudes simples que ajudam muito a outras pessoas. Doar sangue é uma delas.
Dar algo de si, de seu próprio corpo, esse líquido precioso e fundamental para a vida, sem saber para quem irá, quem receberá, que pessoa irá socorrer; isso é parte de ser um doador.

Se todos conhecessem a importância da doação de sangue, não haveria a necessidade de campanhas para solicitar à população. Um ato indolor e seguro, pois não provoca prejuízo algum à saúde do doador.
Cada doação pode atender e até salvar a vida de quatro pessoas. Pensar nisso é incrível.

E são muitas as histórias emocionantes envolvendo esse gesto.
Histórias como a de Paulo, um doador frequente. A cada três meses ele se dirige ao banco de sangue de sua cidade.
Com alegria, afirma que “graças a Deus” não tem nenhum problema de saúde, nenhuma contraindicação e sempre fica feliz em poder ajudar. 

-Faço questão de doar, diz ele.
Porém, houve uma semana em que ele estava um pouco desanimado. Não sabia se poderia ir. Lembrou que se fazia o tempo para a doação habitual, mas aqueles dias estavam impossíveis: muito trabalho, estresse, preocupações. Faltava lugar na agenda.

Na quinta-feira ele pensou: “Vou deixar para mais tarde. Hoje não dá. Estou com muitos problemas em meu serviço.”
Era uma manhã gelada. Ir cedo até o posto de coleta não parecia uma boa ideia dessa vez.
“Além disso sempre tem fila, fico esperando um bom tempo, pelo menos duas horas e posso até me atrasar para meus compromissos urgentes”, -pensou ainda.
Um certo mau humor tomou conta dele.
Logo em seguida, pareceu ouvir uma voz em sua cabeça: 
“Vai lá doar. Não deixe de ir”.
Ele se incomodou com aquilo. -Vou ou não vou?
Dominou a preguiça e acabou indo.
Pareceu-lhe que a voz continuava a lhe dizer: 
“Como você vai doar, vá com boa vontade. Não permaneça mal humorado!”
O local estava lotado. Ele se sentou, disposto a aguardar muito tempo.
-Lá vou eu ficar aqui umas duas horas, como sempre fico.

Mal haviam passado 5 minutos, uma das enfermeiras adentrou a sala de espera, com sinais de urgência e preocupação, anunciando: 
-Estamos com uma emergência. Quem tem o sangue tipo tal? Temos uma pessoa que está precisando urgentemente. 

Em meio àquelas dezenas de pessoas na sala de espera, três levantaram a mão, indicando terem aquele tipo sanguíneo. Uma delas foi Paulo.

Os três foram conduzidos antes dos outros para doar, devido à situação excepcional.

Paulo entendeu a mensagem. Ele era importante ali. Era ali que ele precisava estar naquele momento.
A voz que falou em sua cabeça não era apenas a da sua consciência lhe cobrando o compromisso usual. Era algo maior, que ele não conseguia compreender no momento, mas que respeitava e admirava.

[com base em psicografia de Divaldo Pereira Franco e da Redação do Momento Espírita]

Façamos o bem com alegria e, no ato de realizá-lo, sentiremos a nossa recompensa.
Ajudemos a todos com naturalidade, como dever que nos imponhamos, a favor de nós mesmos, e nos encharcaremos de paz. 
Unamo-nos ao exército anônimo dos heróis e apóstolos da bondade.
Ninguém nos saberá o nome, no entanto, o pensamento dos beneficiados sintonizará com a nossa generosidade, estabelecendo ligação e segurança para a harmonia no mundo.