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Grafites dos espaços urbanos para ambientes internos

29/09/2018

A arte urbana presente em muros, pontes e viadutos foi transportada para ambientes internos. Cada vez mais, o grafite vem sendo utilizada em residências ou mesmo empresas. Esta manifestação artística, surgida na década de 1970 nos Estados Unidos, ganhou grande visibilidade nos últimos anos, inclusive consagrando nomes brasileiros como Os Gêmeos  Gustavo e Otávio Pandolfo e Eduardo Kobra. 

 

A arquiteta Nicole Finkel acredita que o recurso vez sendo usado cada vez mais graças á sua versatilidade e capacidade de conferir personalidade ao ambiente. Ela dá algumas dicas para quem quer aderir à Urban Art Indoor:

 

Estilo e personalidade

Antes de decidir pelo estilo do grafite e o profissional que fará a execução da arte, é importante analisar o estilo do morador. Assim, é possível entender se obra deve expressar figuras abstratas, frases, desenhos de filmes ou mesmo séries famosas. “Recomendo fazer uma pesquisa na internet e salvar referências”, explica Nicole.

 

Harmonia                                                     
Para não deixar o ambiente pesado e com muita informação, a arquiteta sugere que apenas uma parede receba o grafite. O ambiente precisa estar em harmonia com um todo, para que os moradores não se cansem do desenho. Ela recomen da que os móveis tenham linhas retas e cores clean, como o branco.

 

Cores 
As cores escolhidas para a arte devem compor com o ambiente. Se o espaço for pequeno, o ideal é uma arte com detalhes delicados e poucas tonalidades. “Em áreas sociais, com uma varanda gourmet, por exemplo, a arte pode ser mais colorida, bem humorada e descontraída”, explica.  A profissional indica que a arte seja feita num local onde os moradores consigam apreciar a arte com uma certa distância.

 

Versatilidade
Em vez de produzi-la diretamente na parede, uma opção é fazê-la em telas ou quadros, o que permite a troca da arte ou mesmo transportá-la para outros ambientes.