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Cosméticos

06/10/2018

Os cosméticos são produtos que entram na categoria de “produtos de higiene pessoal e perfumes”. Esses produtos devem atender a certas exigências estabelecidas pela Anvisa. Recentemente, essas normas foram recentemente modificadas, facilitando, de certo modo o registro dos cosméticos para uso infantil. Mudanças culturais estão fazendo com que as crianças tenham acesso e usem cada vez mais cosméticos.

 

Nessa condição, o ideal é que façam uso de produtos indicados para a sua faixa etária. Recentemente, o registro desses produtos ficou facilitado por uma nova norma da Anvisa.

 

Os produtos cosméticos são classificados em duas categorias: Grau 1 que são produtos que se caracterizam por serem simples, de fácil uso e que não tragam riscos ao usuário, principalmente, às crianças; e os de Grau 2, que, pelo risco proveniente de seu uso, exigem a apresentação de comprovação de segurança e/ou eficácia, bem como informações e cuidados, modo e restrições de uso. A Anvisa classifica os produtos considerando risco de ocorrência de efeitos não desejados pelo uso inadequado do produto, por sua formulação, pela área do corpo a que se destina e pelos cuidados em sua utilização.

 

Com a nova norma, reduziu-se o número de produtos enquadrados nessa última classificação. São eles: bronzeador; protetor solar (adulto e infantil); protetor solar infantil; gel antisséptico para as mãos; produto para alisar e tingir os cabelos; repelente de insetos (adulto e infantil). É certo que os produtores precisam comprovar a qualidade e os requisitos técnicos mínimos na produção, além de assumir a responsabilidade pelas consequências.

 

Mas é preciso muita atenção aos riscos do uso de um produto cosmético, principalmente em crianças. A União Europeia, instituiu em 2006, e a renovou em 2013, um sistema para obter informações sobre a segurança de produtos cosméticos e seus ingredientes. Foi Ele foi implantado para descartar ou controlar ingredientes potencialmente perigosos. 

 

Estudos nessa área mostram que, ao menos, 50% das pessoas usuárias de cosméticos já tiveram uma reação adversa nos últimos dois anos de uso dos produtos. E que essas tendem ser leves, em sua maioria.

 

Muitos reportam uma vermelhidão e leve coceira no local. E que podem ser resolvidas com a simples retirada do produto. Porém, cerca de 2% das pessoas que já tiveram problemas, precisaram buscar assistência médica.

 

Para finalizar, um aspecto importante a ser ressaltado é o de deixar claro que um cosmético não pode propor cura ou redução de problemas. Nesses casos, o produto a ser usado terá de ser um medicamento.