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O que o Brasil espera do novo presidente

03/11/2018

As urnas confirmaram o que as pesquisas indicavam e o que se percebia pelo sentimento da maioria da população: Jair Bolsonaro foi eleito presidente da República numa campanha que provocou paixões, brigas, desavenças familiares, fake News. O próprio presidente eleito foi vítima de um atentado que, por pouco, não lhe tirou a vida.

O clima beligerante, que extrapolou as regras básicas de civilidade, foi resultado de uma crise econômica e moral sem precedentes na história do país. O presidente eleito representa a negação ao PT de parcela significativa de brasileiros.

Jair Bolsonaro não seria o grande líder que é hoje se não fosse pelos erros absurdos cometidos por Lula da Silva, por sua sucessora, Dilma Rousseff, e por lideranças do Partido dos Trabalhadores. Isso é fato. 

Inebriado pelo poder, Lula não quis corrigir os próprios erros que vieram à tona a partir do escândalo do chamado mensalão, que quase o retiraram da presidência. Ao contrário, insistiu, aprofundou e naufragou em novos escândalos que levaram o Brasil a uma gigantesca crise econômica e moral. 

A sensação de divindade tomou conta de Lula e, ao que parece, não o abandonou nem mesmo na cadeia. Do contrário, teria optado por uma coligação com Ciro Gomes, um candidato mais preparado e com mais chances de chegar ao Planalto que Haddad.

Quis o destino que um capitão reformado do exército, até então um deputado do chamado baixo clero, na hora certa, ocupasse o espaço político que se abria. O “nós” contra “eles” foi aprofundado, dividiu mais uma vez a sociedade brasileira e terminou com Bolsonaro na Presidência.

Apesar de declarações polêmicas, o presidente eleito jurou respeitar a Constituição e governar para todos os brasileiros, independentemente de credo, cor da pele ou orientação sexual.

Que Deus lhe dê forças para honrar o juramento e fazer um governo capaz de superar a crise e promover o bem-estar do povo brasileiro.