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Apenas prudentes

24/11/2018

Prudência é atitude de sabedoria.

 

Prudência no falar; prudência no agir; prudência no pensar.

 

Eis uma importante virtude da alma.

 

O falar com prudência nos conduz a uma atitude refletida, pois muitas vezes perdemos o domínio das palavras que, desatreladas, produzem incêndios, promovem conflitos e muitos outros desastres.

 

A palavra não pronunciada é patrimônio precioso de que o ser humano se pode utilizar no momento justo.

 

A palavra liberada pode se converter, quando dita sob ofensas, em castigo que volta a punir o irresponsável que a libera.

 

A ação precipitada, sem a necessária prudência, invariavelmente causa desacertos e aflições sem nome, conduzindo as vítimas ao despenhadeiro do insucesso, em cuja rampa o remorso sempre chega tarde.

 

Antes de agir o homem é depositário de todos os valores que pode investir. Após a ação colhe os resultados do ato.

 

Salutar, dessa forma, agir, através da ponderação a fim de que a atitude não se converta em algoz, que escravize quem a praticou.

 

Pensar prudentemente.

 

Uma ofensa que nos chega aos ouvidos, nos ferindo, pode nos conduzir a uma posição exaltada, impedindo, em consequência, a perfeita ordenação mental.

 

Observamos o ocorrido através de ângulos falsos, distorcidos, numa apreciação perturbada, e os resultados são quase sempre danosos.

 

Pensar refletindo, aí está a prudência. Ouvir, criando o hábito de ponderar, para então chegar às legítimas conclusões em torno dos verdadeiros problemas da vida.

 

Precipitado, Napoleão conquistou a Europa e, refletindo, meditou tardiamente nos erros cometidos, na ilha de Santa Helena.

 

Conduzido pela supremacia da força, Alexandre Magno dominou o mundo e febres estranhas tomaram conta de seu corpo jovem, antes das reflexões de que muito necessitava.

 

Com prudência Jesus pensou, falou e agiu, em todas as oportunidades.

 

[com base em psicografia de Divaldo Pereira Franco e na Redação do Momento Espírita]

 

Toda ação prudente é cautelosa. Porém, ao contrário do que pensa o senso comum, prudência não é morosidade. A virtude da prudência, aliás, é o justo meio entre dois extremos, como tão bem colocou Aristóteles:

 

“De um lado a inação ou a lentidão; no outro extremo a precipitação, a pressa. Ela estará no equilíbrio, no ponto central”.

 

Prudência não admite perda de tempo. 

 

É rápida e certeira, pois o tempo é inerente a ela.

 

“Sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas” – foi o conselho de Jesus, na preparação de Seus discípulos para o trabalho que teriam pela frente. 

 

Seriam lançados como ovelhas no meio de lobos.

 

A serpente representa a prudência, que nos permite reconhecer o mal com antecedência e assim fazer as melhores escolhas em todas as situações.

 

A prudência é considerada por muitos como a virtude por excelência, porque através de seu exercício é que os seres humanos podem refletir e decidir com sabedoria.

 

Por isso, sejamos prudentes. 

 

Nem apressados, nem lentos demais: apenas prudentes…

 

PAZ, SAÚDE E PROSPERIDADE