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Aprendizagem em família

15/12/2018

Para pais atentos, toda oportunidade se faz propícia ao aprendizado, com vistas à união familiar e melhor formação da geração nascente.

 

Por isso, na tarde quente, quando os netinhos se acomodaram debaixo da grande mangueira, o diálogo surgiu espontâneo, motivado pela curiosidade de um dos pequenos.

 

E a avó, entusiasmada, passou a falar a respeito do corpo humano como a bênção maior que o Grande Arquiteto do Universo nos oferece para nascermos na Terra.

 

Detalhou a necessidade de valorizarmos essa máquina perfeita, elaborada pela Divindade.

 

E propôs que numa enorme folha de papel, que ela providenciou, desenhassem um ser humano.

 

Para ficar bem interessante, cada criança ficou encarregada de desenhar uma parte: a cabeça, detalhando os olhos, a boca; também as mãos, os pés, o coração.

 

Tudo era importante e deveria merecer o esmero do seu responsável.

 

Na sequência, a avó propôs algo mais: que cada um enumerasse algumas ações positivas para a parte do corpo pela qual se responsabilizara.

 

Foi então que as respostas começaram a surgir, rápidas, quase falando todos ao mesmo tempo.

 

A cabeça deveria estudar muito e pensar só coisas boas, falou o menino Vitor.

 

Os olhos deveriam colaborar com a cabeça, olhando, igualmente, as coisas boas, o céu, as flores, para ficarem sempre iluminados, lembrou a pequena Laís.

 

E continuaram os demais: a boca precisaria falar palavras gentis e abençoar.

 

Os pés deveriam andar por caminhos certos, que levam para a escola, para o parque, para a casa dos amigos.

 

E o coração deveria bater certinho para fazer circular o sangue no corpo. Afinal, ele é que pulsa bastante quando se ama e quando se está feliz.

 

Foi um dia apaixonante. 

 

As crianças se divertiram, correram a mais não poder, brincaram, gritaram, utilizando todo seu corpo para dizer da sua felicidade.

 

[com base na Redação do Momento Espírita]

 

Em família, como entre as partes do corpo, devemos nos unir, colaborar para construir um sagrado elo de amor, que permita a aproximação, o carinho, o aprendizado mútuo e muita felicidade.

 

Deus nos reúne em família, para que na convivência diária tenhamos oportunidade de nos entendermos, considerando que muitos de nós temos dificuldades uns com os outros.

 

Portanto, importante que um adulto participe das brincadeiras das crianças, pois esses momentos, se bem direcionados, propiciam a aproximação e a convivência das gerações em clima de aprendizado mútuo.

 

Todos e especialmente as crianças necessitam de roteiros seguros para transitarem firmes, e colherem, da vida presente, os melhores ensinamentos.

 

Construindo na infância a aproximação, futuramente estarão passíveis de um bom convívio.

 

Atentemos igualmente para as noções de religiosidade que, quando são passadas desde cedo às crianças, mais possibilidades terão de um futuro saudável e feliz.

 

Serão esses aprendizados em família que as ajudarão a construir um futuro de predicados sérios e férteis.

 

Que saibamos aproveitar todos os instantes para semearmos, em seus corações, as boas sementes.

 

Que saibamos construir bons momentos de brincar, aprendendo junto dos amores que o Grande Arquiteto do Universo nos confiou.

 

Nada na vida é mais gratificante do que ver nossos amados trilhando a estrada da felicidade verdadeira.

 

Façamos a nossa parte!

 

PAZ, SAÚDE E PROSPERIDADE