Apesar de ser considerada mera coadjuvante no projeto de decoração, a cortina pode ser decisiva no resultado final — para o bem ou para o mal. E sua escolha não deve se basear apenas na questão estética. “É preciso considerar como o espaço é usado e a intensidade de luz desejada, pois a principal função da cortina é controlar a luminosidade, trazendo mais conforto visual e térmico para o ambiente”, explica a arquiteta Denise Barretto. Confira recomendações da profissional para a obter o melhor resultado:
Tecido
É o elemento mais importante na cortina, pois determina a quantidade de luz natural que entra no espaço. Tramas mais leves, como as do voil e do chiffon, são a melhor opção para deixar a luz entrar, enquanto tramas mais fechadas, como o algodão, o linho e a seda, filtram mais a claridade. Os mais encorpados, como camurça e veludo, devem ser usados para barrar a entrada de luz e também ajudam a melhorar a acústica dos espaços, podem compor salas de TV e quartos.
Suporte
Para instalar a cortina, é possível usar o trilho suíço ou o varão. O primeiro é ideal para projetos planejados do zero, quando é possível incluir um vão entre o forro de gesso e a parede e incluir o trilho suíço. Já o varão, fixado diretamente na parede, é uma boa opção para quem busca praticidade na instalação. Como o suporte fica exposto e pede acessórios como ponteiras, o varão pode enriquecer a decoração.
Medidas
Cortinas longas, que vão do teto ao piso, podem ficar rentes ao chão ou arrastando um pouco, de acordo com a preferência do morador. No caso de cortina mais curta, ela deve ser 20 centímetros maior em cada extremidade da janela, para impedir que a luz vaze pelos lados.
Foto: Romulo Fialdini/divulgação
