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A difícil tarefa de reconstruir o Brasil

06/04/2019

Os ataques pessoais ao ministro da economia, Paulo Guedes, na Câmara dos Deputados onde ele esteve para explicar a reforma da Previdência, não apenas revelam a falta de preparo de boa parte da oposição como indicam, também, que não será fácil a tarefa de reconstruir o Brasil.

É papel da oposição fazer críticas ao governo e apontar soluções para propostas com as quais não concorda. Mas agir com cinismo e agressões baratas em nada contribui para o processo democrático e menos ainda para resolver uma questão que é fundamental para o futuro do país e das novas gerações.

A deputada Jandira Feghali chegou ao absurdo de dizer que o ministro estava apenas beneficiando os bancos, como se essas instituições não tivessem faturado bilhões e bilhões de reais durante os governos de Lula e Dilma. O comportamento da deputada e de seu colega Zeca Dirceu ofendem a inteligência do cidadão razoavelmente informado.

O Brasil tem hoje vários problemas graves, e não são apenas responsabilidade dos governos petistas, é verdade, mas situação e oposição precisam entender que o país vive um novo momento. A população quer soluções práticas e não que o Parlamento se transforme no circo mais bem pago do planeta. 

Os 13 milhões de desempregados são a face mais cruel de uma crise econômica provocada pela malandragem de políticos sem compromisso com o país. Basta!

É preciso de um mínimo de responsabilidade. Estados e municípios estão quebrados e é consenso de que sem a reforma da Previdência caminharemos para o caos. Uma nova ação populista agora seria uma tragédia para o país.

O momento, portanto, mais do que nunca, exige seriedade e um debate que tenha por meta acabar com privilégios e promover uma mudança realista para que o país volte a crescer e gerar empregos. Um debate sem tigrões e tchutchucas.