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O nome da crise

15/06/2019

Os fatos mostram que Jair Bolsonaro tinha razão ao declarar que não nasceu para ser presidente. Embora imbuído das melhores intenções, e não há razão para duvidar disso, o atual mandatário tem revelado um despreparo assustador para o cargo. 

 

Quando mais o país precisa de equilíbrio e bom senso para superar a gigantesca crise que afeta milhões de cidadãos, o presidente fabrica crises inúteis e provoca perplexidade nos meios empresariais, políticos e em diversos setores da sociedade.

 

Os fatos também revelaram que os 13 anos de petismo foram uma verdadeira tragédia para o país. Lula da Silva poderia ter inscrito seu nome na história como uma das grandes lideranças da era moderna, mas deixou-se encantar e seduzir pelas benesses do poder. 

 

Como no filme o Advogado do Diabo, Lula foi engolido pela própria vaidade e, na ânsia de perpetuar seu grupo político no poder, permitiu a institucionalização de um gigantesco esquema de corrupção que jogou o país à beira do abismo.

 

Só os fanáticos seguidores do petismo ainda consideram Lula um homem decente. Diversas delações, inclusive a de seu amigo e parceiro Antonio Palocci, e as inúmeras provas comprovam que Lula era um vigarista travestido de líder carismático.

 

Foram as bandalheiras do PT que levaram Bolsonaro ao Palácio do Planalto. Bastaram pouco mais de cinco meses, no entanto, para que o despreparo do atual presidente ficasse evidente. O fato de Bolsonaro ter como guru um senhor lunático e desbocado, como Olavo de Carvalho, fala por si.

 

A demissão do general Santos Cruz, um homem honrado e competente, da Secretaria de Governo, é mais um exemplo do risco que corre o país se continuar insistindo em crises fabricadas.

 

Até quando vamos seguir batendo palmas para maluco dançar?

 

Foto: José Cruz/Agência Brasil