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Influenza

15/06/2019

O vírus Influenza é o responsável por causar o que chamamos de síndrome gripal, conhecida por todos: dor de cabeça e no corpo, febre, congestão nasal, fadiga, irritação na garganta, mal-estar, etc. É um quadro muito intenso que debilita as pessoas, impedindo-os de realizar tarefas cotidianas. Devido à gravidade, não deve ser confundido com o resfriado comum, por pior que esse último possa se apresentar. O resfriado comum é causado por muitos outros vírus, com grande variabilidade de sintomas, mas sempre mais brandos. 

 

O vírus influenza tem tipos e o os mais comuns são o A e B. O influenza está presente em nosso meio há muito tempo, causando infecções o ano todo, mas com maior número de casos no outono e no inverno. Para o seu diagnóstico correto é necessário exames laboratoriais. Mas quando a situação é epidêmica, com aumento significativo no número de casos, o diagnóstico é dado de forma epidemiológica, ou seja, por ser a causa provável.

 

Os tipos, subtipos e linhagens dos vírus Influenza produzem os mesmos sintomas, porém é possível que a defesa imunológica humas para alguns deles seja menor do que para outros. Vários fatores fazem com que os números anuais sejam diferentes, mas sempre maiores nas estações mais frias. Um desses fatores é que esses vírus podem circular entre os suínos ou aves, promovendo maior taxa de mutação e menor imunidade humana.

 

O subtipo do Influenza A, o H3N2, que circula no Brasil desde 2015 e no mundo, desde 1968, tem causado maior número de casos e apresenta os mesmos sintomas dos demais. Pelos resultados laboratoriais, o H3N2 representa pouco mais de 30% dos casos diagnosticados. A distribuição dos tipos e subtipos de vírus não é igual por todo o Brasil e nem por todas as faixas etárias. Por isso, a gravidade dos sintomas e a eventual mortalidade se mostra diferente e característica para cada local e faixa etária. 

 

Há medicação para o Influenza, desde que administrado nas primeiras 48 horas do surgimento dos sintomas, apesar de que a melhor forma de prevenção é a vacinação, que inclui os subtipos mais comuns pelo mundo, menos contra o tipo H3N2. Depois de vinte anos do lançamento do oseltamivir, os EUA lançam novo medicamento contra o influenza.

 

Como dito, o influenza acontece o ano todo, mesmo no verão. Manter as mãos higienizadas, tampar a boca e o nariz ao espirrar ou tossir e não levar as mãos aos olhos, nariz ou boca são boas ações preventivas.