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Proteja as crianças das doenças mais comuns do inverno

19/06/2019

A chegada do inverno coloca os pais em alerta para doenças respiratórias nos filhos. Nos meses em que ocorrem mais variações nas condições climáticas (seco e frio) e há a tendência de as pessoas buscarem locais mais fechados, o risco de transmissão de agentes infecciosos aumenta consistentemente. A transmissão ocorre, muitas vezes, por contato interpessoal – mãos e partículas de secreções.

 

As crianças entre dois e quatro anos podem apresentar de 8 a 11 episódios de infecção viral ao ano. Isso ocorre devido à imaturidade do sistema imunológico associado ao início de atividades sociais, como a fase escolar – o ingresso precoce nas escolas facilita o aumento da frequência destas infecções.

 

Os sintomas são característicos. Os quadros respiratórios de via aérea alta se iniciam, na maioria das vezes, por coriza, tosse e espirro. "A febre é frequente em quadros infecciosos e não está presente em quadros alérgicos", afirma a Dra. Maura Neves, otorrinolaringologista do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo.

 

Assim como os resfriados, outras doenças ocorrem com mais frequência no inverno nas crianças, como por exemplo a asma, bronquiolite, sinusite e otite, que algumas vezes podem chegar ao quadro de pneumonia. Mas é possível passar a temporada sem essas preocupações. "A limpeza nasal é uma importante aliada para auxiliar na prevenção de doenças respiratórias e deve ser feita de maneira rotineira e diária, pelo menos 2 vezes ao dia. É essencial que a limpeza nasal com solução salina seja intensificada no início dos sintomas dos quadros de via aérea alta para proporcionar alívio", comenta a Dra. Maura.

 

Para complementar a limpeza, a hidratação nasal diária com solução salina em gel umidifica e mantém a mucosa hidratada por mais tempo ajudando o bom funcionamento do nariz.

 

Confira mais dicas importantes:

– Alimentar-se bem
– Lavar as mãos com água e sabão
– Tomar a vacina da gripe
– Manter-se hidratado
– Evitar aglomerações e ambientes fechados
– Manter a rinite alérgica sob controle
– Dormir bem
– Praticar exercícios

 

A médica reforça ainda que o pediatra deve ser visitado com frequência para acompanhamento e, também, para evitar possíveis sintomas agudos das doenças respiratórias. "Sugiro sempre procurar um médico, principalmente, nos quadros infecciosos. Quadros alérgicos geralmente já contam com acompanhamento de especialista, mas caso ocorra um agravamento dos sintomas típicos, a criança dever ter uma nova avaliação", finaliza.

 

Foto: Pixabay