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Rui de Rosis entra na briga por ponte e mais empregos na cidade

03/08/2019

“Não dá para esperar mais. A cidade e a região precisam de mais empregos e de progresso”. Assim o presidente da Câmara de Santos, Rui de Rosis, define as razões pelas quais entrou na briga pela construção da ponte Santos/Guarujá, projeto que prevê investimentos de R$ 3 bilhões e a geração de quatro mil empregos.

No dia 12, segunda-feira, de Rosis vai receber em seu gabinete diretores da Ecovias, empresa que se dispõe a bancar a obra e que já tem projeto pronto que poderia ser iniciado em um prazo relativamente curto. 

“Nós temos tudo, projeto pronto, recursos da iniciativa privada e licença ambiental em fase final de conclusão. Vamos esperar mais o quê?”, pergunta de Rosis. Ele faz questão de ressaltar que a construção da ponte não inviabiliza um segundo projeto, o de construção de um túnel para veículos leves ligando as duas cidades.

“O que não dá mais para suportar é ver a humilhação que moradores da região e turistas enfrentam quando têm que se utilizar das balsas. E, neste momento de crise econômica, é fundamental gerar empregos e essa obra vai gerar quatro mil ”, afirma de Rosis.

 

Protagonista

Rui de Rosis afirma que a Câmara de Santos será protagonista e não coadjuvante no processo que pretende por fim a uma novela que dura anos. “Não podemos mais perder essa oportunidade. Num momento de crise econômica, temos os recursos da iniciativa privada, o projeto pronto e licença ambiental em fase final. Esperar mais por que razão?”

Ele critica o presidente da Codesp, Casemiro Tércio de Carvalho, que tem sido refratário à construção da ponte. “Ele representa a autoridade portuária, mas chegou agora e já quer se sentar na janelinha? Ele desconhece o sofrimento dos moradores da região”, afirma de Rosis.

O presidente da Câmara lembra, ainda, que a ponte é um sonho antigo dos moradores e que já tem o aval do governador do Estado, João Doria, também interessado em acabar com uma novela que se arrasta há anos.

A ponte defendida por de Rosis e proposta pela Ecovias teria 85 metros de altura e seria construída a partir da entrada da cidade.