Baixada Santista

Forte São João é cenário de estudo sobre história militar

14/08/2019

O Forte São João, primeira fortificação do Brasil, participa nesta quarta-feira (14) da IX Jornada de Estudos de História Militar, organizada pela Diretoria do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército, Centro de Estudos e Pesquisa de História Militar do Exército, Fundação Cultural Exército Brasileiro e pelo Centro de Estudos e Pesquisas de História Militar do Exército. O evento, inicia às 15h30, no Forte, e é aberto ao público.

 

Segundo os organizadores, o objetivo do encontro, que tem o tema: “A Presença e a Ação Militar na Capitânia de São Vicente, berço da defesa do Brasil”, é divulgar a história militar brasileira, incrementar a presença do Exército junto à comunidade acadêmica e a instituições ligadas à cultura militar, além de incentivar o desenvolvimento de cultura das artes militares. O Forte dos Andradas e a Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande também participam da programação.

 

Presença militar na região

A presença militar na Baixada Santista começou em 1532, com a fundação da Vila de São Vicente, por Martin Afonso de Sousa. A ocupação e manutenção, embora com objetivos comerciais e de propagação da fé cristã, assemelhava-se a uma operação militar.

 

Os conflitos entre os portugueses e os indígenas do litoral norte paulista aconteciam na “Barra da Bertioga”. Para defender a vila próxima de São Vicente do ataque dos índios Tamoios, foram levantadas por Martim Afonso de Sousa as duas primeiras fortificações da capitania vicentina: o Forte de São Tiago (atual Forte São João) e o Forte de São Felipe (localizado no Guarujá), no lado oposto do Canal de Bertioga. Era a linha de divisória entre os territórios das duas nações inimigas: os Tupiniquins, aliados dos portugueses, e os Tamoios, aliados dos franceses.

 

Foto: Diego Bachiéga/PMB